credores trabalhistas
TRT aguarda ofícios de juízes sobre valores a serem pagos
Juízes devem enviar documentação para facilitar pagamentosOs juízes Eduardo Nobre Carlos e Marcella Pontes, dois dos responsáveis pelo processo de falência da Laginha Agroindustrial no Judiciário de Alagoas, reuniram-se com desembargadores e magistrados do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT19), nesta sexta-feira, 13. A reunião, na Presidência do TRT, buscou fixar diretrizes de cooperação entre a Justiça estadual e a do Trabalho.
Ficou acordado que a Justiça do Trabalho aguardará a elaboração de ofícios, pelos juízes falimentares, contendo os parâmetros e os valores a serem pagos aos credores trabalhistas. O objetivo é facilitar os pagamentos, a partir dos momentos em que forem liberados recursos oriundos de alienação de bens da empresa falida.
Além dos magistrados responsáveis pela maior parte dos processos trabalhistas relacionados à Laginha, participaram da reunião o presidente e a vice do TRT19, desembargadores Pedro Inácio da Silva e Vanda Lustosa. O juiz Eduardo Nobre ressalta que este é um dos maiores processos de falência empresarial do Brasil.
Estiveram presentes os magistrados Sérgio Roberto de Mello Queiroz e Carlos Arthur de Macedo Figueiredo, ambos da Vara do Trabalho de Coruripe; Nilton Beltrão de Albuquerque Júnior, da Coordenadoria de Apoio às Execuções; Luiz Carlos Monteiro, da 1ª Vara do Trabalho de União dos Palmares/AL; e Ricardo Tenório, da Vara do Trabalho de Atalaia.
Participaram ainda os responsáveis pela administração judicial da massa falida, o economista José Luiz Lindoso e os advogados Ana Cláudia de Araújo e Rafael Dias. Também atuam no processo de falência, na Justiça Estadual, os magistrados Leandro Castro Folly e Phillippe Alcântara.