AEDES AEGYPITI

Alagoas e mais quatro estados registram aumento de casos de dengue

Crescimento acontece em meio ao pico da covid em todo o País
Por Redação 02/02/2022 - 12:38
Atualização: 02/02/2022 - 12:42
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Agencia Brasil
Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue
Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue

Cinco estados brasileiros, incluindo Alagoas, registram um aumento de casos da dengue em meio ao ‘boom’ do novo coronavírus no país. O transmissor da dengue é o mosquito Aedes aegypti, que também é vetor da chikungunya e Zika, especialmente nesta época, que precede o verão.

No território alagoano, de dezembro a janeiro, os casos da dengue evoluíram de 65 para 119 confirmações, segundo informações da Secretaria de Saúde de Alagoas.

De acordo com especialistas, há uma grande chance, no entanto, de haver confusão entre os diagnósticos por conta dos sintomas apresentados pelos pacientes. Dores no corpo e febre são os sintomas mais comuns entre as pessoas.

De acordo o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, os alagoanos devem intensificar os cuidados nas suas residências para prevenir o surgimento de focos do mosquito.

“Podemos prevenir a dengue em nossas próprias residências. Os cuidados são simples e todos podem adotar medidas como evitar água parada em objetos, a exemplo de pneus, garrafas e vasos de planta, além de manter as caixas d’água sempre fechadas e limpá-las periodicamente. Também é importante vedar poços e cisternas, descartar o lixo de forma adequada. Enfim, são ações simples que fazem toda a diferença”, salientou o gestor.

Em Minas Gerais, os números cresceram 94% em uma semana, passando de 178 casos para 347 confirmações da dengue entre os dias 20 e 26 de janeiro, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).

Em comparação entre os casos da dengue no Rio Grande do Sul nos dois últimos anos, os números mais do que dobraram: de 3,6 mil para 10.149 infecções. Em 2022, 75 casos foram registrados nas duas primeiras semanas do ano.

O Governo do Tocantins informou que 66% dos municípios estaduais correm risco de registrar casos de dengue, zika e chikungunya.

Em São Paulo, 2.028 casos da dengue foram registrados em janeiro. Uma pessoa morreu e outras cinco tiveram confirmação para a chikungunya. O pico da dengue para o estado paulista é previsto para o mês de abril.

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