APÓS CINCO DIAS

Servidores técnicos-administrativos da Ufal encerram greve

Universidade retomou as aulas presenciais na última semana após dois anos de ensino remoto
Por Bruno Fernandes 28/03/2022 - 16:02
Atualização: 28/03/2022 - 17:10
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Assessoria
Universidade Federal de Alagoas
Universidade Federal de Alagoas

Os servidores técnicos-administrativos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) suspenderam nesta segunda-feira, 28, a greve determinada na última quarta-feira, 23. A categoria reivindica recomposição de salários de 19,99%.

O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas deliberou pelo estado de greve, ou seja, os servidores retornam as suas atividades normais e vão criar um calendário de paralisação.

A assembleia geral unificada que definiu a greve foi realizada na segunda (21), e contou com a participação dos professores da Ufal, que não aprovaram a paralisação. A categoria dos professores decidiu fazer somente uma mobilização no Dia de Luta Nacional dos Servidores Públicos Federais.

A Ufal retomou as aulas presenciais na última semana, após dois anos de ensino remoto por conta da pandemia do novo coronavírus.

Desde o início do ano, os servidores públicos federais estão em campanha unificada pela recomposição de salários referente à inflação acumulada durante os três anos de governo de Jair Bolsonaro, conforme o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA/IBGE).

A atual mobilização ganhou força desde que o presidente Jair Bolsonaro reservou R$ 1,7 bi no Orçamento de 2022 para reajuste de policiais federais, policiais rodoviários federais e agentes penitenciários, deixando de fora todos os outros servidores públicos federais. A medida causou revolta no conjunto do funcionalismo, que desde lá se organiza para reivindicar reposição para todos.

A crescente insatisfação do funcionalismo com o governo federal também ganhou força na semana passada, com a deflagração de greve por uma parcela de servidores do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) em 18 estados, incluindo Alagoas.

Outras categorias aguardam uma contrapartida da União, para adotarem medidas. Segundo analistas, o movimento do funcionalismo, que ganha força a seis meses da eleição, terá reflexo no resultado das urnas.

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