AGRAVAMENTO
Desabastecimento de medicamentos chega aos hospitais de Alagoas

O desabastecimento de medicamentos básicos no Brasil, como antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios, se agrava e já afeta hospitais públicos e privados de Alagoas. As maiores queixas das unidades de saúde no estado
incluem o Dipirona, solução injetável padronizada na maioria dos estabelecimentos de saúde pela sua
risco de morte.
A falta da Ocitocina está nesse grupo. O medicamento é utilizado nas primeiras 24 horas após o parto para evitar casos de hemorragias, que não são raros. A literatura médica mostra que até um quarto das mortes de parturientes ocorrem porque as mulheres têm sangramento excessivo após darem à luz. Hospitais em Alagoas também registram falta da Neostigmina, reversor de bloqueio neuromuscular utilizado em anestesias gerais
e ainda os Aminoglicosídeos, que são bactericidas, e Imunoglobulina Humana.
O levantamento da falta de medicamentos nas unidades de saúde ainda está em andamento pelo
sindicato que representa os estabelecimentos, o Sindhospital. O presidente da entidade, Erivaldo
Cavalcante Junior, afirma que o setor vê o quadro com preocupação