ESPORTE
Alta de casos de covid-19 coloca em xeque presença de torcida nos estádios

No momento em que cientistas e infectologistas apontam para um novo pico do coronavírus no Brasil e no mundo, dessa vez causado pela variante ômicron, algumas federações de futebol e governos estaduais começam a impor o retorno de algumas medidas restritivas a torcedores em estádios neste início de temporada e colocam em xeque a segurança do retorno total dos mesmos às praças espotivas também em Alagoas.
CSA e CRB, por exemplo, disputam neste início de temporada o Campeonato Alagoano, Copa do Nordeste e se preparam para a Copa do Brasil, levando alguns milhares de torcedores ao Rei Pelé ao longo da semana. No primeiro clássico do ano disputado no último dia 5 entre as equipes, por exemplo, pouco mais de 6 mil torcedores estiveram presentes na vitória do Azulão pelo Alagoano.
Estados como Pernambuco, São Paulo e Goiás anunciaram na última semana algumas medidas para conter o avanço da nova variante e que afetam diretamente os torcedores. No estado vizinho, o governo de Pernambuco anunciou a diminuição do público máximo permitido em locais abertos, como os jogos de futebol, que poderiam ter até 3 mil pessoas e agora só poderão ter 500.Em Goiás, a prefeitura de Goiânia também alterou a capacidade liberada para uso de locais destinados à prática de esportes e com- petições esportivas. Não há citação de “estádios”, mas o município informou que praças esportivas também estão na restrição, que passa a ser de 60% da capacidade.
Em Alagoas, embora a Federação Alagoana de Futebol só permita a entrada de torcedores com o ciclo vacinal completo ou com o teste negativo para a covid-19 feito com até um dia de antecedência, o médico infectologista Fernando Maia Fernando Maia explica que o momento é de cautela e que o estado também deveria seguir o exemplo de outras unidades da federação para evitar uma disseminação maior da doença.
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