ECONOMIA

Prefeitura formaliza convênio com BID para qualificar cadeia do sururu

Por Ascom Semtu 01/04/2017 - 07:23

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Prefeitura formaliza convênio com BID para qualificar cadeia do sururu

Durante a 58º Reunião Anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) – que acontece entre 30 de março e 2 de abril, em Assunção, no Paraguai –, foi formalizado o convênio do banco com a Prefeitura de Maceió e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS) para a execução do projeto “Maceió Mais Inclusiva Através de Economia Circular”, que contará com a parceria do Fundo Multilateral de Investimento (Fumin) do BID.

As assinaturas que firmam a parceria foram feitas por Luís Tadeu Assad, diretor do IABS – órgão que irá executar o projeto -, Luis Alberto Moreno, diretor do BID, e pelo secretário de turismo Jair Galvão, representando o prefeito Rui Palmeira na cerimônia.

O Fumin, apoiador de projetos na América Latina e no Caribe que beneficiam famílias de baixa renda, assim como seus negócios e atividades rurais, contemplou apenas dois projetos no Brasil, sendo um deles o de Maceió, e outro em São Paulo.

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A gerente geral do Fundo Multilateral de Investimentos, Brigit Helms, e o secretário Jair Galvão. Foto: Semtur

“É um privilégio para Maceió ser uma das duas únicas cidades do Brasil que foram contempladas pelo Fumin, que só tem apoiado projetos com metodologias inovadoras, capazes de gerar inclusão social. Isso é bom não só para o BID, mas também para a população da cidade, e principalmente para Maceió como destino turístico”, destacou o secretário Jair Galvão.

O “Maceió Mais Inclusiva Através da Economia Circular” é um projeto que teve iniciativa da Secretaria Municipal de Turismo (Semtur) e que vai trabalhar o melhoramento da cadeia do sururu na Lagoa Mundaú e no Centro Pesqueiro de Jaraguá.

“É um projeto muito importante, tanto que foi elogiado pelo presidente do BID, Luis Alberto Moreno, que destacou a inovação do conceito de economia circular e também o potencial dele para a inclusão social da população de Maceió”, afirmou Assad. “A parceria com a Prefeitura e o Fumin foi essencial, já que eles se prontificaram a enfrentar o problema de uma forma criativa e sustentável, transformando uma atividade que hoje é considerada marginal em uma atividade sustentável e com grande potencial de geração de emprego e renda”, completou o diretor. A cerimônia da assinatura ainda contou com a presença do diretor executivo do BID no Brasil, Antônio Silveira, e da gerente geral do Fumin, Brigit Helms.

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Luís Tadeu Assad e Jair Galvão. Foto: Semtur

O que é o projeto?

O objetivo do projeto “Maceió Mais Inclusiva Através de Economia Circular”, que terá um investimento de US$ 4 milhões, é fazer do marisco – tradicional na culinária de Maceió – um alimento de alta qualidade, visando a exportação nacional e internacional. Outras metas são a qualificação das comunidades pesqueiras e a melhoria do meio ambiente, já que os resíduos do sururu serão reaproveitados para a produção de fertilizantes, material para a construção civil e alimentação animal. Para o turismo, o programa também será um diferencial, uma vez que o visitante poderá ter a experiência da cultura da pesca através da exposição das espécies no mercado e na balança do peixe, além da criação de um espaço para degustação de mariscos e pescados.

O projeto ainda vai contar com o apoio de parceiros da iniciativa privada, a exemplo do Sebrae-AL e Braskem, que já manifestaram interesse em contribuir com a iniciativa.

O que é o BID?

O Grupo BID é composto pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que proporciona recursos e financiamento para o setor público, a Corporação Interamericana de Investimentos (CII), que se concentra em operações do setor privado, e o Fundo Multilateral de Investimentos (Fumin), que oferece doações e recursos para promover projetos inovadores na América Latina.



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