Foz do São Francisco
Comunidades temem que dragagem provoque danos ambientais
Ribeirinhos temem que a dragagem no São Francisco prejudique comunidades na foz do rio. Remoção de areia de uma margem para a outra, em Penedo, causaria impactos ambientes.
As obras, que são custeadas com recursos federais, visam desobstruir o curso do rio entre as cidades de Penedo (AL) e Neópolis (SE), onde o transporte fluvial é operado por empresa privada.
A longa estiagem nas cabeceiras do Velho Chico e o controle de suas vazões pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) vêm provocando forte assoreamento, sobretudo, na foz do rio.
Outra cidade que também contou com a dragagem foi Pão de Açúcar. O valor total foi de R$ 9 milhões. Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura de Penedo, as obras foram finalizadas em maio.
Em fevereiro levantou-se a questão de que a obra poderia ser suspensa devido danos ambientes.
Na ocasião, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que não havia impedimentos para a execução da dragagem nos trechos entre as cidades ribeirinhas.