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Acusado de matar líder do MST é condenado a 18 anos de prisão

Por Redação 30/10/2019 - 21:33

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Caio Loureiro
Os reús Zé Catu, Francisco e João
Os reús Zé Catu, Francisco e João

João Olegário dos Santos, conhecido como João de Lica, acusado da morte do líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Luciano Alves, o Grilo, foi condenado a 18 anos de prisão por homicídio qualificado. A pena deve ser cumprida em regime fechado.

Os outros dois réus - o vereador da cidade de Girau do Ponciano, José Francisco da Silva, conhecido como Zé Catu (PSDC), e o irmão, identificado como Francisco Silva, conhecido como Chiquinho Catu - foram inocentados durante um júri popular comandado nesta quarta-feira, 30, pelo juiz John Silas da Silva, substituto da 9ª Vara Criminal da Capital. 

O julgamento ocorreu no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, no Barro Duro, na capital. 

O crime ocorreu em 7 de setembro de 2003, por volta das 22h, em uma estrada vicinal do Sítio São Gonçalo, zona rural de Craíbas. A vítima teria ido a um bar por insistência de Josinaldo José dos Santos, já falecido. Quando estava saindo do local, foi alvejado por tiros disparados por dois homens em uma moto. 

De acordo com o depoimento de testemunhas, Luciano Alves tinha pretensões de disputar o cargo de vereador de Girau do Ponciano. Seu principal adversário seria José Francisco, o Zé Catu. Dias antes do crime, a vítima teria dito a um amigo que morreria por conta de suas posições políticas.


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