CHACINA DA GRUTA

Talvane fica preso até 2028 pela morte de Ceci Cunha e mais três

STJ mantém condenação de 103 anos para ex-deputado e pistoleiros
Por Vera Alves 24/11/2019 - 09:06
Atualização: 24/11/2019 - 10:18

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Ceci Cunha
Ceci Cunha

Sete anos de recursos não conseguiram modificar a sentença do ex-deputado federal Pedro Talvane Luís Gama de Albuquerque Neto pelos assassinatos da deputada Ceci Cunha e três familiares dela. Os crimes, conhecidos como Chacina da Gruta, ocorreram no dia 16 de dezembro de 1998, poucas horas após ela ter sido diplomada para mais um mandato na Câmara dos Deputados.

Às vésperas do 21º aniversário do crime que chocou o País, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou mais uma vez o pedido do ex-deputado de redução da pena. A defesa de Talvane argumenta que ele deveria responder por quatro homicídios com as mesmas condições de tempo, lugar e maneira de execução, entre outras semelhanças, a chamada continuidade delitiva.

Mas, no julgamento do Recurso Especial (REsp) nº 1449981 no dia 12 deste mês, pela Sexta Turma do STJ, prevaleceu o voto da ministra Laurita Vaz, segundo a qual as instâncias ordinárias, após o exame das provas, concluíram que, apesar de idênticas as condições de tempo, espaço e modo de execução, o motivo do assassinato da deputada foi diferente do que levou à execução das demais vítimas: Ceci Cunha foi morta para que o mandante pudesse assumir o mandato em seu lugar, enquanto os outros crimes foram cometidos para que não houvesse testemunhas, garantindo-se a impunidade e a vantagem do primeiro homicídio.

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