Maior fabricante de resinas das Américas, a Braskem vai construir uma unidade de demonstração para produção de dicloroetano (EDC), matéria-prima do PVC, e soda cáustica em Alagoas, baseada em uma tecnologia inovadora que pode reduzir em até 50% o consumo de energia frente aos processos usuais.
A “planta demo” receberá investimentos de US$ 18 milhões, divididos entre a petroquímica e a americana Chemetry, desenvolvedora da tecnologia, e o início de operação está previsto para o segundo semestre de 2022.
Se por um lado, a Braskem planeja investimentos, pelo outro, as consequências pela extração da sal-gema não pararam de surgir. O escritório de advocacia novaiorquino Pomerantz entrou na Justiça de Nova Jersey com uma class action (ação coletiva) contra a empresa controlada pela também enrolada Odebrecht e pela Petrobras.
Também são réus na ação o atual presidente, Roberto Simões, e o ex-Fernando Musa. A Braskem, a maior petroquímica da América Latina, e os executivos estão sendo acusados de não terem informado aos acionistas a extensão dos problemas que ocorriam com a empresa em Alagoas.
A mineração de sal-gema da Braskem foi relacionada ao afundamento do solo de quatro bairros de Maceió. A Braskem já gastou até agora R$ 5 bilhões com indenizações.
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