CONSUMO DE PEIXES
Alagoas notificou quatro casos suspeitos da doença da urina preta ao MS
Maceió fez coleta de pescado para investigar suspeitas da enfermidade na capital
Alagoas notificou pelo menos quatro casos suspeitos da ‘doença da urina preta’ ao Ministério da Saúde neste ano de 2021, segundo dados presentes no boletim epidemiológico emitido este mês pela pasta federal.
A doença é uma causa rara de rabdomiólise, síndrome provocada por lesão muscular que resulta na elevação dos níveis séricos de creatina fosfoquinase (CPK) e, em alguns casos, provoca escurecimento da coloração urina, variando de avermelhada a marrom, característica que tornou a enfermidade popularmente conhecida como “doença da urina preta”.relacionadas_esquerda
Vale ressaltar que no começo do segundo semestre, Maceió fez coleta de pescado para investigar suspeitas da enfermidade. Em julho, duas pessoas chegaram a ficar hospitalizadas em Maceió com sintomas da doença após consumir peixe em Marechal Deodoro.
Em março deste ano, a veterinária Pryscila Andrade, de 31 anos, morreu após passar 12 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular do Recife.
Além de Alagoas, outros sete estados brasileiros comunicaram ao MS a ocorrência de casos suspeitos da doença de Haff: Bahia (26), Ceará (10), Amazonas (66), Pará (23), Pernambuco (4), São Paulo (1) e Amapá (9).
Os estudos epidemiológicos relatam que o período de incubação da doença é de até 24 horas e que o início dos sinais e sintomas ocorrem após o consumo de pescados.
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