ECONOMIA

Petrobras e Odebrecht podem adiar venda da Braskem para o 2° semestre de 2022

Espera por resultados do 4ª trimestre do ano passado e baixa cotação influenciam no negócio
Por Bruno Fernandes 09/02/2022 - 16:35
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Extra/Arquivo
Braskem em Maceió
Braskem em Maceió

Maior produtora de resinas termoplásticas da América, a Braskem pode adiar sua venda para o segundo semestre de 2022. A informação foi revelada nesta quarta-feira, 9, pela Scoop by Mover, maior comunidade de investidores da América Latina.

A Odebrecht é detentora de 50,1% das ações com direito a voto da companhia, enquanto a Petrobrás concentra 47%. Considerando o capital total, Braskem e Petrobrás têm, juntas, cerca de 75% - o restante é negociado em Bolsa

Entre os fatores que levaram ao adiamento da venda está a espera pela divulgação da receita da Braskem do 4° trimestre do ano passado para decidir sobre a venda da empresa.

A empresa que está envolvida no afundamento dos bairros do Pinheiro, Mutange, Bebedouro e Bom Parto, em Maceió, além de estar sendo investigada pela Comissão de Valores Mobiliários, pode atingir a receita de R$ 100 bilhões pela primeira vez.

Vale lembrar que as companhias já haviam adiado a venda dos papéis que possuem, diante da dificuldade de precificação, pois estavam cotados abaixo da faixa de R$45.

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