Empresário do comércio de Maceió está menos confiante economicamente, avalia Fecomercio

Apesar do crescimento ao longo do último semestre de 2021, a confiança do empresário está em queda neste início de 2022, em Maceió, revelou nesta segunda-feira, 14, a pesquisa do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) realizada pelo Instituto Fecomércio AL.

De acordo com a pesquisa, os dados obtidos indicam uma retração de -1,3% em fevereiro passado. Apesar deste movimento, o indicador marcou 126,4 pontos, o que o mantém com pouco mais de 26 pontos acima da zona de satisfação e 10,1% mais otimista do que em fevereiro de 2021.

A confiança do empresário obteve queda generalizada em todas as regiões do Brasil, sendo a mais alta entre os comerciantes do Sul, com recuo de 1,7%, enquanto a média nacional ficou em -1,2%. A última vez que o pessimismo atingiu este patamar foi entre abril e maio do ano passado.

Para o assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), Victor Hortencio, os dados podem ser explicado pelos impactos da nova variante do vírus Ccvid-19, a qual causou uma nova onda de infecções a partir de dezembro do ano passado.

“Outra explicação, que não exclui a anterior, refere-se às condições conjunturais que envolvem a atividade comercial e industrial e o custo de produção, atingidos pelo encarecimento de insumos básicos como, por exemplo, a energia elétrica e os combustíveis”, avalia o economista.

Além destes fatores, a ausência das festas carnavalescas que ocorreriam no final de fevereiro contribuiu para o recuo no otimismo. “Muitos comerciantes já haviam se preparado e possuíam expectativas de aumentar seus lucros, mas como houve o cancelamento das festividades, isso acabou afetando negativamente a confiança dos empresários”, analisa.

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