Servidores da Educação de Alagoas entram em greve nesta quinta

Os servidores da Educação de Alagoas entraram em greve a partir desta quinta-feira, 24. Conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), Izael Ribeiro, a categoria tentou negociar exaustivamente, tendo avanços em algumas questões, mas não foi atendido o pleito principal, que é o reajuste salarial.

A proposta da categoria é da implantação do percentual do piso nacional da educação em 2023, que é de 14,95%, a todos os trabalhadores e trabalhadoras da educação de alagoas, em todos os níveis e funções.relacionadas_esquerda

A decisão pela paralisação foi tomada em reunião na segunda-feira, 21. Nesta quarta-feira, 23, a Assembleia Legislativa Estadual (ALE) aprovou o reajuste de 5,79%, divididos em duas etapas: 3% a partir de 1º de setembro de 2023, tendo como base os valores pagos em agosto de 2023; e 2,79% a partir de 1º de janeiro de 2024, tendo como base os valores pagos em dezembro de 2023..

"O reajuste que atende a todos os educadores com valorização não veio. A última proposta foi simplesmente enviada para a Assembleia Legislativa Estadual (ALE), mesmo sem a nossa aceitação. Isso para nós é um aviso de que a negociação está fechada novamente. Então não nos resta alternativa, é greve!”.

O percentual é garantido a todo o funcionalismo público estadual, e não leva em consideração que a educação não apenas não aceitou, porque tem recursos regulamentados em lei para garantir a valorização, permanecendo mobilizada e fazendo lutas. 

De acordo com o Sinteal, as tentativas de conseguir o reajuste começaram em janeiro. A categoria reforçou que tem dialogado com a comunidade escolar e que levará a luta pela valorização até onde for necessário.

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