MP-AL instaura procedimento para investigar policial que teria fraudado concurso

O Ministério Público do Estado de Alagoas, através das promotorias de Justiça da Capital, instaurou, na quarta-feira, 25, um procedimento administrativo para investigar a fraude no concurso da Polícia Civil. A denúncia inicial foi feita pelo delegado Fábio Costa, que revelou que um candidato foi surpreendido portando um aparelho eletrônico suspeito durante a realização da prova. 

A promotora Karla Padilha Rebelo Marques, titular da 62ª promotoria de Justiça da Capital, e a promotora Marluce Falcão de Oliveira, titular da 55ª promotoria de Justiça Coletiva Criminal, e o promotor Jamyl Gonçalves Barbosa, titular da 21ª promotoria de Justiça da Fazenda Pública Estadual, estão conduzindo a investigação. O procedimento administrativo foi instaurado com base nas informações fornecidas pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (CEBRASPE), responsável pelo concurso.

O candidato suspeito, identificado como Eudson Oliveira de Matos, policial civil, foi eliminado do certame por decisão do CEBRASPE. Contudo, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil ainda não identificou elementos suficientes para afastá-lo de suas funções policiais, mesmo com as suspeitas levantadas durante o concurso.

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