Os protestos que renderam visualizações e diversos comentários nas redes sociais em Alagoas, neste final de semana, não surtiram efeito e nem provocaram reação dos órgãos ambientais e o restaurante do Mirante do Gunga, no município de Roteiro, continua fechado nesta segunda-feira, 15. O proprietário do empreendimento, Thiago Cursino denunciou que a medida foi política e afetou muita gente, especialmente os funcionários que sobreviviam da renda do restaurante, em funcionamento há mais de dez anos. O embargo e autuação do restaurante foi realizado pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) na quinta-feira, 11. 

Os fiscais do IMA justificaram a medida como punição contra infrações diversas observadas na área, como falta de licenciamento ambiental, e disseram que o empreendimento tem causado danos ao meio ambiente, comprometendo a flora e a fauna locais.

"Os malfeitores tentaram atirar em mim, mas acertaram em mães e pais de família que não vivem e nem nunca dependeram da bondade política dos que hoje nos perseguem. Ao mexer comigo, eu me resguardo e sigo em frente. Mas desta vez mexeram com minha historia, meus amigos, meu povo! Meu sentimento não é de ódio, porque isso é o combustível dessa turma do mal. Me encho de força e de certeza que estamos no caminho certo. Aos amigos e funcionários, meu compromisso de ontem, hoje e sempre. Não irei abandonar ninguém! O povo de Roteiro sabe com quem pode contar. Não irão nos calar, não irão nos amedrontar, não irão nos parar! Seguimos firmes, unidos e ainda mais fortes!", postou o empresário.

Com o embargo, o empreendimento será obrigado a adotar medidas corretivas que deverão ser implementadas para mitigar os danos e prevenir futuras infrações, segundo o IMA. Além do restaurante, os fiscais também embargaram a obra de uma pousada que estava sendo erguida em região costeira sensível, ponto de desova de tartarugas. A obra não possui licenciamento ambiental, segundo o órgão ambiental.

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