O número de profissionais do Mais Médicos (PMM) em atividade aumentou em 93,83% desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva — de janeiro de 2023 a junho de 2024. Atualmente, 24.894 médicos e médicas atendem em todo o Brasil. São 12.051 profissionais a mais que o registrado em dezembro de 2022.

Alagoas registrou crescimento de 68,65% no número de profissionais em atividade no programa. Em 18 meses, o total saltou de 185 para 312. Do total de médicos e médicas ativas no estado, 294 são brasileiros (94,23%), 54,17% são mulheres; 152 profissionais têm entre 30 e 39 anos. Há 2 vagas do programa ocupadas por indígenas, enquanto 45,83% são pretos ou pardos e 44,55% são brancos.

Quanto ao tipo de equipe onde estão alocados os profissionais do Mais Médicos, 300 integram equipes de Saúde da Família e 302 estão em regiões de médio, alto ou muito alto Índice de Vulnerabilidade da Saúde.

Maceió registrou um crescimento de 120% entre janeiro de 2023 e junho de 2024. A cidade conta agora com 11 médicos e médicas — recebeu seis novos profissionais. Em dezembro de 2022, eram apenas cinco.

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Em dezembro de 2022, 12.843 profissionais estavam na ativa. Desde 2023, com a recomposição, o Governo Federal quase dobrou a quantidade de profissionais e implementou melhorias no modelo. No início de julho, o Ministério da Saúde anunciou um novo edital para a contratação de 3,1 mil profissionais. A seleção traz, de forma inédita, vagas no regime de cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.

“O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, havia ainda 12 mil médicos. Com esse edital, nós retomamos a meta dos 28 mil médicos. Pela primeira vez o edital é feito seguindo a política de cotas aprovada em lei que é prioridade do Governo Federal. Cumprimos, assim, a nossa visão de inclusão”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

O Mais Médicos integra um conjunto de ações e iniciativas para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). É neste atendimento que 80% dos problemas de saúde são resolvidos.

O programa existe para enfrentar também desigualdades regionais. Leva médicos a regiões onde há escassez ou ausência de profissionais e investe na qualificação e formação, no intuito de resolver a questão emergencial do atendimento básico, mas também criando condições para continuar a garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam cotidianamente o SUS.