O relator da CPMI do INSS, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), afirmou que não concorda com a tese de que as fraudes em aposentadorias e pensões começaram no governo de Jair Bolsonaro. Segundo ele, as irregularidades tiveram início na década de 1990, mas a investigação será delimitada ao período a partir de 2015, no governo Dilma Rousseff. As informações são da coluna do Paulo Cappelli do site Metrópoles.

“Eu discordo quando se fala que [as fraudes] começaram no governo Bolsonaro. Essas fraudes tiveram início quando foram firmados os acordos de cooperação técnica sem mecanismos de integridade para os descontos previdenciários”, disse o parlamentar.

Gaspar explicou que não vê sentido em investigar crimes anteriores devido à prescrição e ao grande volume de dados. “Isso começou a partir de 1994, com os acordos de cooperação técnica. Mas não temos como voltar a esse período. O primeiro fator é a prescrição. O segundo é que o tamanho da investigação inviabiliza retroceder tanto. Por isso, estabeleci no plano de trabalho que a apuração começará em 2015”, completou.