A defesa de Eduarda Silva de Oliveira, que confessou ter matado a própria filha, a bebê Ana Beatriz, solicitou à Justiça a instauração de um incidente de insanidade mental e a revogação da prisão preventiva da acusada. O pedido foi apresentado durante a primeira audiência de instrução e julgamento, realizada nesta terça-feira, 16, na Vara da Comarca de Colônia Leopoldina, no Norte de Alagoas.

Segundo os advogados José Wellington, Josenildo Menezes e José Macedo Neto, tanto o juiz responsável pelo caso quanto o Ministério Público consideraram pertinente a solicitação para avaliação do estado mental da ré. A defesa argumenta que Eduarda necessita de atendimento médico especializado.

“A defesa também requereu a revogação da prisão para que Eduarda possa receber acompanhamento médico adequado”, afirmou o advogado José Wellington.

Nesta fase do processo, a Justiça de Alagoas deve colher provas orais, com a oitiva de peritos e testemunhas envolvidas no caso.

O desaparecimento da bebê Ana Beatriz ganhou repercussão nacional após a própria mãe registrar um boletim de ocorrência denunciando um suposto sequestro. No entanto, durante as investigações, Eduarda apresentou versões contraditórias à polícia.

Após quatro dias de buscas, o corpo da criança foi encontrado na mesma residência onde vivia com a mãe. O sequestro foi descartado pelas autoridades. O corpo estava em um armário localizado nos fundos do imóvel, enrolado em um plástico.