ECONOMIA
Banco Central autoriza cobrança de taxa no Pix
Situações específicas de uso do sistema de pagamentos vão gerar cobranças para os usuários
O Pix é hoje o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Bancos (Febraban) foram 26 bilhões de transações e R$ 12,9 trilhões movimentados entre 16 de novembro de 2020, quando o sistema foi criado, e setembro do ano passado.
Uma das características que atraem mais usuários para a ferramenta é sua gratuidade, benefício que alcança pessoas físicas, microempreendedores individuais (MEI) e empreendedores individuais (EI). Já as pessoas jurídicas podem ser cobradas pelas transferências e pagamentos.
Agora, com as novas mudanças, os públicos que estão isentos podem ter que pagar taxas em algumas situações. Segundo o Banco Central, a instituição financeira pode cobrar taxas quando o cliente receber, via Pix mais de 30 transferência em um mês; fizer transferências por meio de QR Code dinâmico; transferências de pessoas jurídicas via QR Code e também receber dinheiro em uma conta exclusiva para uso comercial.
Assim, as pessoas físicas, MEIs e EIs que se encaixam em uma das situações mencionadas podem ter que pagar pelo Pix porque o BC entende que está havendo uma relação comercial. O valor da cobrança é definido pelo próprio banco e pode ser consultado em seus regimentos e na conta bancária do cliente.
Vale mencionar que a gratuidade do sistema de pagamento não se aplica a operações realizadas por meio de canais de atendimento pessoal ou telefone, somente pela internet.