SAÚDE

Dermatologista brasileiro avança em estudo sobre a cura do melasma

Pesquisa internacional aponta resultados promissores com o uso de Peeling Médico
Por Assessoria 02/05/2024 - 12:02

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Freepik/Divulgação/ND
Pesquisa foi conduzida por uma equipe composta por especialistas brasileiros
Pesquisa foi conduzida por uma equipe composta por especialistas brasileiros

As queixas relacionadas às manchas na pele, sintoma característico do melasma, têm se tornado cada vez mais comuns nos consultórios dermatológicos. O melasma, uma condição que geralmente afeta a pele do rosto, principalmente em mulheres, manifesta-se por meio de hiperpigmentações escuras ou acastanhadas e irregulares. Fatores genéticos, hormonais e exposição ao sol sem proteção adequada são alguns dos desencadeadores desse problema.

Em uma colaboração científica de alcance internacional, um grupo de pesquisadores publicou um estudo que promete revolucionar a abordagem do melasma na dermatologia. A pesquisa, divulgada no dia 2 de abril, foi conduzida por uma equipe composta por especialistas brasileiros, israelenses e americanos, e teve destaque na JAAD - Journal of The American Academy of Dermatology, uma das principais revistas científicas da área.

O líder da equipe brasileira, o renomado dermatologista e pesquisador Dr. Felipe Ribeiro, é reconhecido por sua expertise em peelings químicos e sua contribuição acadêmica como autor de obras sobre o tema. Ele ressalta a importância deste estudo: "Este é o primeiro artigo sério e com resultados significativos publicado internacionalmente sobre o tema. Até então, tínhamos apenas relatos de tratamentos eficazes, mas não uma verdadeira remissão. Isso significava que os pacientes precisavam se submeter a terapias contínuas com lasers, clareadores ou microagulhamentos pelo resto da vida."

A pesquisa consistiu na aplicação de peeling médico em 26 pacientes com melasma, com acompanhamento ao longo de aproximadamente sete anos. Dos participantes, 22 foram completamente curados da doença, conforme comprovado por análises de biópsias que demonstraram a ausência de pigmentação mesmo após o período de cicatrização.

O método empregado pelo Dr. Felipe e sua equipe envolve a utilização de substâncias capazes de penetrar profundamente na pele, removendo as camadas afetadas e proporcionando uma remissão duradoura da doença. Sobre os desafios enfrentados durante o processo de pesquisa, o Dr. Felipe comenta: "Foi crucial entendermos os mecanismos do melasma antes de explorarmos possíveis abordagens de cura.”

Esta descoberta promissora tem o potencial de beneficiar milhões de pessoas em todo o mundo que sofrem com a doença, além de abrir novas perspectivas para o desenvolvimento de tratamentos dermatológicos inovadores. Com o avanço da pesquisa, os cientistas estão comprometidos em conduzir estudos clínicos adicionais para validar e aprimorar ainda mais o tratamento, a segunda etapa tem como prioridade certificar até quando os participantes estarão em remissão, visando oferecer uma solução eficaz e definitiva para os pacientes afetados pelo melasma.

Para acessar o estudo completo, visite: Este link.


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