COMPORTAMENTO DE RISCO

Rejeição à vacina abre espaço para circulação da nova cepa do vírus da covid-19 em Maceió

Apenas 41% da população alvo da campanha tomaram a dose de reforço do imunizante na capital
Por Tamara Albuquerque 17/11/2022 - 14:12
Atualização: 17/11/2022 - 15:21

ACESSIBILIDADE

AMS/Maceió
Idosos recebe a vacina contra o coronavírus
Idosos recebe a vacina contra o coronavírus

Alagoas já confirmou o primeiro caso de covid-19 pela nova subvariante do coronavírus, a BQ.1 e a população recebeu a recomendação de voltar a usar máscara em locais fechados, assim como adotar as outras medidas individuais para não disseminar o contágio, como evitar locais com aglomeração, manter mãos limpas. Outra recomendação foi a volta do isolamento por pessoas que apresentem sintomas da covid-19 ou que testaram positivo. A vacinação, no entanto, é a medida mais importante para frear o aumento de casos. Em Maceió, apenas 76% da população vacinável tomaram a primeira e segunda doses e 41% tomaram a dose de reforço do imunizante contra o vírus que causa a doença. A segunda dose de reforço, porém, só interessou a 25% da população da capital.

A população de Maceió é estimada em 1.025.360 pessoas e deste total, 986.388 são vacináveis, público que deve receber a vacina contra a covid-19, segundo os boletim da Secretaria Municipal da Saúde. O calendário incompleto de vacinação é uma brecha importante para a circulação do coronavírus e o adoecimento das pessoas por covid-19.


O número de casos notificados da doença a cada 24 horas tem aumentado no estado. No feriado da Proclamação da República foram registrados 80 casos, nesta quinta-feira, 17, foram 172  e em cinco dias ocorreram três óbitos. Desde o início da pandemia, Alagoas apresenta 321.942 casos confirmados de covid-19 e 7.134 mortes pela doença.

No Brasil, cerca de 69 milhões de brasileiros não tomaram sequer a primeira dose de reforço da vacina, de acordo com o Ministério da Saúde. O atraso é ainda maior em relação às crianças. Soma-se a isso a circulação de variantes mais transmissíveis e o atraso do governo Bolsonaro em comprar vacinas mais modernas, chamadas bivalentes.

Monkeypox

Em relação a outra doença que também tem registrado crescimento no mundo, a Monkeypox ou varíola dos macacos, do início deste ano até quarta-feira (16), foram notificados 449 casos suspeitos, dos quais, 19 receberam diagnostico positivo, 05 pessoas são consideradas casos prováveis da doença (1,1%), 60 aparecem com perda de seguimento (13,4%).


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