AL QAEDA

Polícia desmantela célula da Al Qaeda na Itália e prende 18 terroristas

Por 24/04/2015 - 11:31

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Pelo menos dezoito pessoas foram presas nesta sexta-feira pela polícia da Itália em uma operação contra membros de uma célula do grupo jihadista Al Qaeda no país. Por enquanto, as autoridades deram detalhes sobre a detenção de seis pessoas ligadas à célula terrorista na ilha de Sardenha, base da organização no território italiano. As demais prisões foram feitas em outras regiões do país.

Segundo os investigadores italianos e a procuradoria, a rede é suspeita de estar envolvida na realização de alguns atentados terroristas. Um deles ocorreu em Peshawar, no Paquistão, em 2009, matando mais de 100 pessoas.

França - Nesta quinta, o primeiro-ministro francês Manuel Valls afirmou que vários atentados foram descobertos e evitados desde 2013 no país, onde dezessete pessoas morreram em ataques jihadistas em janeiro. "Desbaratamos cinco atentados, incluindo o que felizmente não aconteceu em Villejuif há poucos dias", afirmou o chefe de Governo à rádio pública France Inter. Na quarta-feira, as autoridades francesas anunciaram a detenção de um argelino que planejava um atentado contra uma igreja em Villejuif, na periferia de Paris.

O estudante de 24 anos foi detido depois de se ferir com sua própria pistola e procurar ajuda em um hospital. Como de praxe, todo ferimento causado por fogo deve ser relatado à polícia. O estudante, que já era monitorado pelos serviços de inteligência, foi preso e confessou seus planos. Ele ainda é suspeito do assassinato de uma mulher. Após buscas no carro e na residência do suspeito, foram encontradas armas automáticas, coletes a prova de balas, braçadeiras de policiais e mapas de vários postos de polícia na cidade.

Valls afirmou que "tudo indica" que este projeto foi idealizado "em contato com um indivíduo que poderia estar na Síria". Ele destacou que o governo tem o registro de "1.573 franceses ou residentes na França que estão envolvidos nas redes terroristas". O anúncio de quarta-feira coincidiu com um debate parlamentar sobre um projeto de lei para reforçar os poderes do serviço de inteligência francês.

Em 7 de janeiro, dois jihadistas franceses atacaram a sede da revista satírica Charlie Hebdo e mataram doze pessoas. Dois dias depois, outro francês matou quatro judeus em um mercado kosher de Paris. Na véspera ele havia assassinado uma policial.

 

Fonte: Veja


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