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EUA confirmam primeira morte humana por gripe aviária
Paciente do estado da Louisiana tinha mais de 65 anos e problemas de saúde subjacentesOs Estados Unidos confirmaram, nessa segunda-feira (6/1), a primeira morte humana relacionada à gripe aviária. O caso ocorreu no estado da Louisiana.
O paciente, que não teve o nome informado, tinha mais de 65 anos e condições médicas subjacentes, o que o colocava em maior risco de doença grave. Ele havia sido hospitalizado em 18 de dezembro com problemas respiratórios, após ser infectado pelo vírus H5N1. A informação é do Metrópoles.
“O paciente contraiu o H5N1 após exposição a uma combinação de um rebanho não comercial de quintal e pássaros selvagens”, informou o Departamento de Saúde da Louisiana em um comunicado.
Apesar da confirmação da morte, as autoridades continuam a considerar que a gripe aviária representa risco “baixo” à saúde pública. Nenhum caso de transmissão entre humanos foi detectado até o momento. A principal preocupação é com aqueles que trabalham em indústrias animais, que precisam ser mais bem protegidos.
Vírus da gripe aviária com mutações
O sequenciamento genético do vírus mostrou que o paciente da Louisiana foi infectado com o genótipo D1.1, o mesmo detectado recentemente em aves selvagens e aves domésticas dos EUA e em casos humanos recentes no estado de Washington e no Canadá.
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), o vírus é diferente do genótipo B3.13, detectado anteriormente em vacas leiteiras, casos humanos e algumas aves domésticas em vários estados.
Aa Organização Mundial da Saúde, OMS, insistiu que o risco para a população em geral permanece "baixo". A porta-voz da agência, Margaret Harris, disse a jornalistas em Genebra nesta terça-feira que o vírus H5N1, que causa a doença, "não está circulando em humanos, mas saltando para humanos que são expostos" a aves ou gado leiteiro.