CASO MARIELLE

Investigação cita visita de suspeito a Bolsonaro e pode ir ao STF

Por Com UOL 29/10/2019 - 22:15

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Vereadora Marielle Franco, assassinada em 14 de março de 2018
Vereadora Marielle Franco, assassinada em 14 de março de 2018

A edição de hoje do Jornal Nacional divulgou uma menção nominal ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) no caso dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL), do Rio de Janeiro, e do motorista dela, Anderson Gomes, ocorridos em 14 de março de 2018. 

De acordo com o telejornal, a simples citação ao nome do presidente pode levar o caso a ser investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), devido ao foro por prerrogativa de função. 

O UOL procurou a assessoria do Palácio do Planalto para comentar o caso, mas ainda não obteve retorno. 

O porteiro do condomínio onde morava Bolsonaro à época disse em depoimento que alguém com a voz dele autorizou a entrada de um dos suspeitos da morte da vereadora no dia do crime. 

Bolsonaro, no entanto, neste dia estava na Câmara dos Deputados, segundo registro de presença da Casa consultado pela reportagem da Globo. 

De acordo com o telejornal da Rede, o caderno da única portaria do Vivendas da Barra foi analisado pela polícia e apontou um visitante ao local na noite do crime. 

No mesmo condomínio vivia o policial militar reformado Ronnie Lessa, apontado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil como o autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson. O suspeito teria anunciado ao porteiro que visitaria Bolsonaro, mas se direcionou para a casa de Lessa.


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