GOVERNO BOLSONARO
Calheiros pede investigação em gastos com campanha com cartão corporativo
Senador apagou o texto poucos minutos depois de sua publicaçãoO senador alagoano Renan Calheiros (MDB-AL) defendeu nesta segunda-feira, 13, por meio de sua conta no Twitter, uma investigação aprofundada no uso do cartão corporativo durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo planilhas que se tornaram públicas no dia 6 de janeiro, foram gastos R$ 27,6 milhões entre 2019 e 2022. No Portal da Transparência do governo federal, no entanto, essa quantia passa de R$ 75 milhões nestes quatro anos.
“A farra dos Bolsonaros com cartão corporativo é estarrecedora, mas não pode ficar na denúncia. É necessária a apuração em três níveis de punição: gastos eleitorais (inelegibilidade), gastos perdulários (ressarcimento) e gastos com motociatas e cercadinhos golpistas (cadeia)”, escreveu o senador.
A farra dos Bolsonaros com cartão corporativo é estarrecedora, mas não pode ficar na denúncia. É necessária a apuração em 3 níveis de punição: gastos eleitorais (inelegibilidade), gastos perdulários (ressarcimento) e gastos com motociatas e cercadinhos golpistas (cadeia). pic.twitter.com/KJ0GCJVpf3
— Renan Calheiros (@renancalheiros) February 13, 2023
O texto foi um comentário a uma matéria publicada pelo portal UOL que revelou que Bolsonaro gastou ao menos R$ 697 mil na campanha com o cartão.
Criados em 2001, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), os cartões de Pagamento do Governo Federal (CPGF), que ficaram conhecidos como cartões corporativos, tinham como objetivo facilitar a transparência de gastos antes feitos com cheques ou por meio da apresentação de notas fiscais.
O detalhamento dos gastos com cartão corporativo fica sob sigilo durante o mandato do presidente por razões de segurança.
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