Lesa Pátria

Atacadistas do DF são alvo de mandado de prisão por financiar

Adauto Lucio de Mesquita e Joveci Xavier de Andrade são acusados de financiar o acampamento
Por Redação 29/02/2024 - 08:39
Atualização: 05/03/2024 - 15:48

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Reprodução
Adauto Lucio de Mesquita e Joveci Xavier de Andrade
Adauto Lucio de Mesquita e Joveci Xavier de Andrade

Nesta quinta-feira (29/2), a Polícia Federal deflagrou a 25ª fase da Operação Lesa Pátria, visando identificar os responsáveis por financiar e fomentar os atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro, em Brasília. Entre os alvos dos mandados de prisão, destacam-se Adauto Lucio de Mesquita e Joveci Xavier de Andrade, acusados de financiar o acampamento em frente ao QG do Exército.

Um total de 34 mandados judiciais estão sendo cumpridos, incluindo 24 de busca e apreensão, três de prisão preventiva e sete de monitoramento eletrônico, todos emitidos pelo Supremo Tribunal Federal. As ações abrangem unidades da Federação como Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal.

Além das prisões, foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Estima-se que os danos causados durante a invasão do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal possam alcançar R$ 40 milhões. Os crimes investigados incluem abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

As investigações continuam em andamento, e a Operação Lesa Pátria será permanente, com atualizações periódicas sobre o número de mandados judiciais cumpridos e pessoas capturadas.

NOTA:

A defesa de Adauto Lúcio Mesquita e Joveci Andrade não obteve acesso à decisão emitida pelo Senhor Ministro Alexandre de Moraes. Ressalta-se que, desde o início, houve esforços para esclarecer todos os fatos, compromisso que será mantido perante o Supremo Tribunal Federal.

A realização de apurações pelo Estado é considerada válida, e os investigados vêem agora a oportunidade de elucidar completamente as questões em aberto.

Eles reiteram seu compromisso com a democracia, o Estado de Direito, o respeito às Instituições, ao processo eleitoral, ao Ministério Público e ao Judiciário, com especial ênfase na sua instância máxima, o Supremo Tribunal Federal.

O Grupo ao qual Joveci e Adauto são acionistas reitera que é contra o vandalismo e a intolerância política, e acredita que a democracia é feita com pensamentos diferentes, mas jamais com violência. A diretoria do Grupo respeita as Instituições brasileiras, a democracia e o Estado de Direito.


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