IPC MAPS
Gastos com educação este ano devem movimentar R$ 2,5 bilhões em Alagoas
Investimentos no Brasil podem chegar a R$ 238,2 bilhões, alta de 8% sobre 2023Até o final do ano de 2024, a educação em Alagoas deverá movimentar R$ 2.525.642.615. O montante previsto para Maceió é de R$ 1.327.431.116 e, para a Região Nordeste, de R$ 45.183.806.336. Os dados são da Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo brasileiro, que aponta que no Brasil o setor poderá atingir cerca de R$ 238,2 bilhões, com crescimento de 8% em relação a 2023, quando o segmento respondeu por R$ 220,5 bilhões.
Desse montante previsto para Alagoas até o final do ano, R$ 802.968.173 referem-se a gastos com livros e material escolar. Com outros serviços, a despesa será de R$ 1.722.674.442. Vale ressaltar que as despesas foram divididas por classes sociais. Em livros e material escolar, a classe A vai desembolsar R$ 26.736.355; a classe B, R$ 319.689.974; a classe C, R$ 307.622.250; e na D/E, os gastos devem chegar a R$ 148.919.595. No ano passado, as despesas com educação chegaram a R$ 2.455.231.607.
Em Maceió, os gastos previstos para 2024 são de R$ 1.327.431.116, sendo R$ 930.450.305 com educação e R$ 396.980.811 com livros e material escolar. Já em 2023, o montante gasto na capital alagoana foi de R$ 1.293.534.369, sendo R$ 395.790.512 com livros e material escolar e R$ 897.743.858 com educação.
No ranking de Alagoas, Maceió ocupa a primeira posição com uma variação de 1,8% em 2024 em relação a 2023. Em seguida, aparece Arapiraca, com previsão de R$ 203.643.002,83 em 2024, contra R$ 182.172.404,34 no ano passado, o que representa uma variação de 11,8%. A terceira colocação ficou com Rio Largo, que usou R$ 51.248.259,01 em 2023, e para 2024 a previsão é de R$ 74.131.394,07, com variação de 44,7%. Em quarto lugar aparece Marechal Deodoro, com previsão para 2024 de R$ 61.169.733,71 — no ano passado foram R$ 46.130.080,34 —, representando uma variação de 32,6%.
A quinta colocação no ranking de 2024 ficou com Palmeira dos Índios, com previsão de R$ 58.423.445,46, já que em 2023 a despesa foi de R$ 56.349.287,83, uma variação de 3,7%. Na sexta posição está São Miguel dos Campos, onde o valor estimado para este ano é de R$ 45.869.868,39. No ano passado, o valor gasto foi de R$ 48.222.380,28, uma variação negativa de 4,9%.
Em seguida, Penedo ocupa o sétimo lugar no ranking. Para este ano, o valor é de R$ 44.771.426,96, enquanto no ano passado foi de R$ 44.334.379,42, com variação de apenas 1,0%. A oitava posição no ranking alagoano ficou com União dos Palmares, com despesa prevista para 2024 de R$ 40.563.834,99; no ano passado, chegou a R$ 38.304.042,73, uma variação de 5,9%. A nona colocação é de Coruripe, que prevê gastos de R$ 39.252.373,54 este ano. Em 2023, a despesa com educação no município foi de R$ 39.582.917,41, com uma variação negativa de 0,8%.
Entre os 10 municípios de Alagoas que aparecem no ranking, Delmiro Gouveia fecha a lista com gastos previstos para 2024 no valor de R$ 32.586.955,08. Em 2023, a despesa contabilizou R$ 30.434.291,28, uma variação de 7,1%.
Outro destaque do estudo diz respeito à abertura de 1.037 (15,3%) novas empresas de serviços de educação entre 2023 e 2024 em Alagoas, totalizando 7.806 em 2024 contra 6.769 em 2023. Em Maceió, foram abertas 4.587 novas empresas este ano, enquanto em 2023 foram 3.812, um crescimento de 20,3% no último ano.
Na liderança do ranking nacional, o estado de São Paulo responderá por R$ 77,5 bilhões dos gastos. Porém, é o Distrito Federal que, na comparação com o ano passado, contabilizará a maior alta — de 28,4% — nas despesas com educação, totalizando mais de R$ 6,9 bilhões. Já os estados de Amapá (-14,1%), Rondônia (-7,4%) e Roraima (-7%) estão perdendo participação nesse consumo.
O estudo aponta que foram abertas 113.575 novas empresas de serviços de educação entre 2023 e 2024 no Brasil. Segundo o IPC Maps, atualmente, o segmento conta com 878.371 unidades instaladas no país, o que representa um acréscimo de quase 15% em relação ao ano passado.
SOBRE O IPC MAPS
Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta, em números absolutos, o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do país com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento.
Este trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviços, possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias.