TODOS PELA EDUCAÇÃO
Alagoanos saem do Ensino Médio com baixo rendimento em Matemática e Língua Portuguesa
Por outro lado, estado aparece como segundo melhor do Nordeste no ensino fundamenta
Dados do estudo “Aprendizagem na Educação Básica: situação brasileira no pós-pandemia”, divulgado em abril, pelo movimento Todos Pela Educação com base no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), revelam que o desempenho dos estudantes da 3ª série do Ensino Médio da rede pública continua aquém do esperado, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. A 3ª série do Ensino Médio, também conhecida como 3º ano, é a etapa final da educação básica no Brasil e tem papel decisivo na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e demais vestibulares, funcionando como ponte para o ensino superior.
Em Alagoas, os resultados colocam o estado entre os piores do país. Em Língua Portuguesa, apenas 24,6% dos estudantes alagoanos apresentaram nível de aprendizagem considerado adequado em 2023, o que posiciona o estado na 21ª colocação no ranking nacional. No Nordeste, Alagoas ficou atrás de Ceará (36,2%), Pernambuco (36,1%), Rio Grande do Norte (33,1%), Paraíba (29,8%) e Piauí (26,8%), superando apenas Sergipe (23,8%), Bahia (22,2%) e Maranhão (19%).
No cenário nacional, os cinco estados com melhor desempenho em Língua Portuguesa no 3º ano do Ensino Médio foram Espírito Santo (42,7%), Paraná (42,3%), Rio Grande do Sul (40,6%), Goiás (40%) e São Paulo (37,1%).
A situação é ainda mais crítica em Matemática, disciplina que historicamente apresenta os piores índices. Em Alagoas, apenas 3,8% dos estudantes da 3ª série do Ensino Médio atingiram o nível de aprendizagem adequado, o que coloca o estado na 16ª posição nacional. No recorte regional, Alagoas aparece atrás de Ceará (8,2%), Pernambuco (7,6%), Rio Grande do Norte (7,2%), Piauí (4,8%) e Paraíba (4%), ficando à frente apenas de Sergipe (3,1%), Bahia (2,5%) e Maranhão (2,3%). Os cinco estados com melhores índices em Matemática no país foram Espírito Santo (9,1%), Goiás (8,9%), Ceará (8,2%), Rio Grande do Sul (7,9%) e Pernambuco (7,6%).