caso Izabelle
Arma que matou soldado estava com defeito, aponta laudo
Um fabricante de armas está na mira das autoridades. O Ministério Público Federal abriu uma ação contra a Taurus, a marca mais usada pela polícia em todo o Brasil.
Segundo os promotores, disparos acidentais e defeitos de fabricação colocam em xeque a segurança de quem carrega essas armas e provocam acidentes fatais.
Entre as vítimas desses disparos acidentais está a soldado da PM de Alagoas, Izabelle Pereira, que morreu em agosto de 2014 após a arma disparar 30 tiros dentro da viatura.
O programa Fantástico, da Rede Globo, exibiu no domingo, 12, uma matéria especial sobre o perigo desse armamento. Assista aqui.
A reportagem se baseou no laudo da Polícia Federal (PF-AL), que concluiu que o acionamento do gatilho da submetralhadora foi causado pelo toque do cano de outra arma, que estava dentro do veículo.
O advogado da família de Izabelle, Silvio Souza de Almeida, disse à reportagem não ter dúvidas quanto ao defeito da arma.
A empresa Tauros se defendeu citando o laudo do Instituto de Criminalística de Alagoas, que descartou a rajada total e apontou más condições de uso da submetralhadora .