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Réus são condenados pela tortura e morte de Franciellen Rocha
Após dois dias de julgamento no Fórum da Capital, os jurados decidiram pela condenação dos réus envolvidos no espancamento e na morte da jovem Franciellen Rocha, ocorrida em 2013. Juntas, as penas dos cinco acusados ultrapassam 97 anos.
Vanessa Ingrid da Luz Souza, apontada pelo Ministério Público como a mentora do crime, foi condenada a 28 anos, sete meses e 24 dias de reclusão. Já o réu Thiago Handerson Oliveira Santos recebeu a pena de 27 anos. Victor Uchôa Cavalcanti foi condenado a 20 anos e seis meses de reclusão, enquanto que o réu Saulo José Pacheco de Araújo terá de cumprir a pena de 18 anos. A ré Nayara da Silva foi condenada a três anos, dois meses e 18 dias de reclusão por envolvimento apenas no crime de tortura.
O julgamento, presidido pelo juiz Geraldo Cavalcante Amorim, titular da 9ª Vara Criminal de Maceió, teve início ontem (23) e terminou na noite desta quinta (24). A acusação ficou a cargo do promotor de Justiça José Antônio Malta Marques. Já as defesas dos réus foram feitas pelos advogados Leonardo Gamito Ribeiro, Leonardo de Moraes e Ítalo Normande, além dos defensores públicos Ryldson Martins, Arthur Loureiro e Marcelo Arantes.
O caso
De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP/AL), Franciellen Araújo Rocha, de 18 anos, foi convidada para uma festa em um apartamento no bairro Cruz das Almas, em Maceió. No local, ela foi torturada em uma sessão de espancamento que durou horas. A vítima, ainda segundo o MP/AL, teve os cabelos cortados e as sobrancelhas raspadas.
Após a tortura e ainda com vida, Franciellen foi levada em um carro para uma localidade deserta nos arredores do bairro da Serraria, onde teve o corpo queimado, vindo a falecer.
O crime teria sido planejado por Vanessa Ingrid, que estaria com ciúme do suposto envolvimento da vítima com seu namorado.