LOKI 2
Operação apreende material usado em fraudes a concursos em Alagoas e Pernambuco
Certames da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros são investigadosA Polícia Civil de Alagoas deflagrou nesta terça-feira, 20, a "Operação Loki 2" para desmantelar uma organização criminosa envolvida em fraudes a concursos públicos. A ação teve como alvo concursos da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros em Alagoas e Pernambuco. Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão em várias cidades dos dois estados.
As investigações revelaram que a organização criminosa possuía diferentes núcleos, como aliciadores, líderes que determinavam os valores a serem pagos pelos candidatos, pessoas que se inscreviam nos concursos para obter as provas ou fotografá-las, indivíduos que respondiam às provas e alguém responsável por fornecer equipamentos, como pontos eletrônicos e cartões magnéticos, para repassar as respostas aos candidatos.
Segundo o coordenador da DEIC, delegado Igor Diego, a operação foi dividida em dois núcleos, com ações realizadas em Maceió, Joaquim Gomes, Colônia Leopoldina e Arapiraca, em Alagoas, e Recife, São Lourenço da Mata, Toritama e Limoeiro, em Pernambuco. Durante as buscas, foram apreendidos diversos equipamentos eletrônicos, como celulares e notebooks.
As investigações, que duraram mais de oito meses, são desdobramentos da primeira fase da "Operação Loki", que já havia desarticulado um esquema de fraudes em concursos públicos anteriores. Nesta nova etapa, a ação concentrou-se nos responsáveis por captar clientes e organizar as fraudes.
A operação contou com o apoio da Polícia Civil de Pernambuco, por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Dracco), coordenada pela delegada Viviane Santa Cruz. No total, aproximadamente 100 policiais civis, incluindo delegados, agentes e escrivães de Alagoas e Pernambuco, participaram da operação.
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