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Leptospirose matou 6 pessoas em 2024 em Alagoas; inundações são um risco

Doença é transmitida através de contato com água contaminada pela urina de ratos
Por Redação com assessoria 19/05/2025 - 14:46
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Assessoria
População deve evitar o contato com água de enchentes e inundações
População deve evitar o contato com água de enchentes e inundações

Alagoas registrou este ano um caso de leptospirose, doença grave que pode levar à morte e que preocupa os profissionais da saúde em períodos chuvosos, já que a doença pode ser transmitida no contato com a água contaminada pela bactéria Leptospira, presente na urina dos roedores (ratos) infectados. Em 2024, foram notificados 40 casos e seis óbitos no estado. 

Os dados foram tabulados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), vinculados ao Ministério da Saúde (MS). 

Para evitar a leptospirose, a orientação é não se expor a água de enchentes, alagamentos e inundações. A bactéria penetra no organismo do ser humano por meio da pele desprotegida. Por esta razão, conforme a superintendente de Vigilância e Controle de Doenças Transmissíveis da Sesau, Waldineia Silva, a recomendação é evitar o contato com essas águas.

Caso não seja possível evitar, deve-se usar botas e luvas de borracha, bem como manter os ambientes residenciais sempre limpos, para evitar a proliferação de roedores.

Entre os principais sintomas da leptospirose, que costuma se manifestar entre o 1º e o 30º dia após a contaminação, estão febre alta, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos e dor muscular intensa, principalmente na panturrilha. Já nos casos mais graves, o paciente pode ser acometido por insuficiência renal e hemorragia pulmonar, o que aumenta a probabilidade de morte.


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