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Greve dos caminhoneiros expôs fragilidade do governo

Por Gabriel Mousinho - Colunista do EXTRA 01/06/2018 - 10:05

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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Fazia muito tempo que o governo federal não passava situação tão humilhante como agora na greve dos caminhoneiros. Bateu cabeça com cabeça, prometeu mundos e fundos para a categoria, mas até o início da semana pouca coisa havia avançado. 

O que mais irritou os que participam dessa luta pela aquisição a preços justos, principalmente do óleo diesel, foi a falta de ações concretas e efetivas. 

Enquanto o governo prometia, os preços nas bombas aumentavam em vez de diminuir. Uma aberração, afirmavam também proprietários de postos de combustíveis até em Maceió, que se surpreendiam a cada carregamento nos postos. 

O governo federal enfraqueceu, capitulou ante a paralisação maciça dos caminhoneiros e praticamente não chegou a lugar nenhum. É preciso lembrar que em 1972 idêntica manifestação aconteceu no Chile, culminando com a derrubada do governo. 

Os manifestantes fizeram paralisações pacíficas, mas não arredaram o pé de suas reinvindicações, com uma política de preços desastrada aplicada pela Petrobras. 

Enquanto os cofres da estatal se abarrotam de dólares, o consumidor paga a conta. A greve foi uma demonstração do que futuramente pode acontecer. E os governantes estão pagando pra ver.

* A opinião do colunista não representa necessariamente a posição editorial do EXTRA ALAGOAS. Leia mais no jornal nas bancas!


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