CRIMES VIRTUAIS

Maceioense tem contas no WhatsApp falsificadas

Por Bruno Fernandes - Estagiário sob supervisão 01/08/2018 - 14:50

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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O Brasil é um dos países que mais se praticam crimes cibernéticos por meio do WhatsApp no mundo, ficando atrás apenas da China, segundo relatório da Norton Cyber. Maceioenses também passaram a ser vítimas desses golpes envolvendo lojas virtuais e falsidade ideológica.

O assunto ganhou evidência na semana passada, quando a Polícia Civil passou a investigar crimes de extorsão em que algumas das vítimas são políticos que estariam sendo chantageados após caírem em golpes.

Segundo o delegado Thiago Prado, em entrevista à imprensa, nos dez casos que estão sendo investigados nos últimos dois meses, todas as vítimas são do sexo masculino.  

"Os criminosos criavam um perfil falso nas redes sociais se passando por mulheres e seduziam homens. Havia troca de fotos e vídeos íntimos. A partir desse momento, os bandidos ameaçavam divulgar tudo na internet, caso não fosse pago uma quantia", explicou.

Na última semana, uma mulher também foi vítima deste tipo de crime e teve seu WhatsApp falsificado. Segundo Bianca Monique, 18, duas contas no aplicativo foram criadas usando seu nome e sua foto. 

“Estão falando com várias pessoas se passando por mim, uma das contas inclusive enviou várias fotos de mulheres nuas parecidas comigo para algumas pessoas que me conheciam”, explicou a jovem que só soube da situação ao ser alertada por um amigo.

O fato logo ganhou repercussão quando Bianca publicou uma imagem em sua rede social denunciando o caso. 

“Um número é internacional e o outro é de Alagoas. Já enviei mensagens para que parassem de usar meu nome e minha foto, mas até o momento ainda não me responderam”, informou a estudante de enfermagem.

Ainda de acordo com o delegado Thiago Prado, quem for vítima dessa prática não deve ceder aos criminosos. 

"É aconselhável fazer um Boletim de Ocorrências (BO) na Divisão Especial de Investigação e Captura (Deic) ou em qualquer Distrito Policial e informar o que está acontecendo”, explicou. Ele orientou também a evitar superexposição na internet por meio de fotos e vídeos comprometedores.


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