Morador denuncia abordagem de funcionários da Casal

O modo de abordagem de servidores da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) acabou assustando os moradores do Condomínio Valparaíso, no bairro do Feitosa, em Maceió. 

Segundo Marcos Alencar, que reside no local, na manhã desta sexta-feira, 31, um funcionário abordou seu filho, que estava sozinho, para saber quantos moradores tinham na residência e os números de documentos pessoais, como o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).

"Em época de tanta violência, qual morador irá repassar a informação. Pedir o CPF de qualquer cidadão na rua, na porta de casa, para atualizar cadastro é ilegal", contou Alencar à reportagem do EXTRA.

E questionou: "como a empresa manda uma equipe para a rua entregando um panfleto em cópia xerox?".

De acordo com a assessoria de comunicação da Casal, o que houve foi uma operação de recadastramento, que é um procedimento de rotina.

"Hoje ocorreu por meio da Unidade de Negócio Farol, no Condomínio Valparaíso, no bairro do Feitosa, em Maceió; e é um processo feito de forma legal", informou.

"Esse serviço é importante para que a Casal atualize os dados dos clientes, pois às vezes a fatura está no nome de uma pessoa que já morreu, ou que nem mora mais no endereço em questão. Também serve para verificar se o local continua sendo uma residência, porque se o dono transformou parte do imóvel, ou ele todo, em um prédio comercial, o valor da fatura aumenta".

Quem não se cadastrar, a Casal declarou que não existe penalidade financeira. "Mas, se a pessoa não fizer o recadastro, ficará impossibilitada de resolver qualquer problema em relação à fatura ou ao abastecimento de água", finalizou.