DESAPARECIDO

Caso Allan Teófilo completa um ano sem esclarecimento

Por Sofia Sepreny 23/11/2018 - 13:50

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Foto: Arquivo
Foto: Arquivo

Há exatos 12 meses, Allan Teófilo de 29 anos desapareceu ao sair de casa para jogar uma partida de futebol em Satuba, região metropolitana de Maceió. Nesta sexta-feira, 23 de novembro, o caso completou ano ainda sem solução. 

Em 2017, câmeras de segurança registraram o carro dele saindo da cidade de Satuba. São os últimos momentos de que se tem notícia do rapaz. Foram diversas linhas de investigação, mas o delegado responsável pelo caso, coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Eduardo Mero, afirma que não há novidades. 

"Não temos rastros, costumamos dizer que o corpo fala e que é a principal pista de toda investigação. Não tem corpo, não tem carro, isso cria uma dificuldade muito maior para a investigação", afirmou o delegado.

A Polícia Civil também designou que a delegada Maria Angelita tentasse primeiro localizar o carro da vítima para, dessa forma, tentar conseguir alguma pista sobre Allan. 

Diante da dúvida sobre o paradeiro da vítima e da vivência de uma história que parece não ter fim, seus familiares ainda têm esperança de reencontrá-lo. 

Pai e mãe de Allan ainda esperam encontrá-lo

O caso

Allan José Teófilo Bandeira foi visto pela última vez na noite do dia 23 de novembro de 2017, quando saiu de casa, no bairro da Forene, em Maceió, para ir jogar futebol com amigos na cidade vizinha de Satuba. 

De acordo com familiares, o último contato dele aconteceu horas depois de sair de casa. Segundo relatos, ele mandou para um grupo de amigos, por volta das 21 horas, uma localização acompanhada de um áudio e de uma foto onde ele estava dirigindo o carro enquanto passava por uma estrada que corta um canavial e liga Forene à Satuba. Ele dirigia seu veículo, um Picanto, de placa NMJ 6631.

Por conta própria, a família do rapaz iniciou as buscas logo nas primeiras horas em que constataram o desaparecimento do jovem. Divididos em grupos, percorreram um canavial em Satuba e nos municípios de Rio Largo, Messias e Murici, mas não obtiveram êxito.

Eles utilizaram, na época, como referência, o trajeto registrado pelo celular do jovem quando fez seu último contato.



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