JUSTIÇA

Juiz nega liberdade a acusados de matar Joyce da Silva

Por Bruno Fernandes 13/02/2019 - 16:00

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Foto: Cortesia ao Jornal Extra de Alagoas
Foto: Cortesia ao Jornal Extra de Alagoas

 O juiz Geraldo Cavalcante Amorim converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva de cinco, dos oito acusados de torturar, estuprar e matar a jovem Joyce da Silva Alves, 22, durante o fim semana. A decisão foi proferida nesta quarta-feira, 13.

Na decisão do magistrado, a barbaridade do crime confirmado durante a investigação dos delegados Fábio Costa e Thiago Prado, além da confissão dos acusados, são suficientes para a conversão.

"Diante dos fatos bárbaros e que, nesta audiência, foram confirmados pelos autuados, acolho a manifestação do Ministério Público e converto a prisão em flagrante de Clécio Gomes Barbosa, Elton Jhon Bento da Silva, Maria Mariá Araújo Epifânio, Jullyana Karla Soares da Costa e Lady Laura Rodrigues Paulino, devidamente qualificados, em prisão preventiva, mantendo os flagrados recolhidos no local em que se encontram", destacou.

Além dos cinco presos acusados de envolvimento no crime, dois menores também suspeitos de integrar o grupo foram apreendidos. Um homem identificado como Severino José da Silva Filho, 38, foi indiciado por receptação criminosa por ter comprado o celular da vítima.

Segundo a Polícia Civil, Joyce foi morta por ter feito o sinal de uma facção criminosa durante uma festa na residência de Clécio Gomes Barbosa, no bairro Village Campestre, parte alta de Maceió. Ela foi torturada e estuprada por aproximadamente cinco horas antes de ser executada.

“Ela estava em uma festa quando fizeram um símbolo pra ela e ela respondeu com outro que é muito semelhante a de uma outra facção. Acharam que ela era integrante e praticaram o crime”, revelou o secretário de Segurança Pública de Alagoas, coronel Lima Jr, durante coletiva de imprensa realizada na tarde de ontem, 12.

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