Impasse entre SMTT e Arsal continua mesmo após reunião no MP

O impasse entre a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) e a Agência Reguladora de Serviços Públicos (Arsal) sobre transporte complementar intermunicipal permanece. 

Durante reunião realizada nesta terça-feira, 2, no Ministério Público de Alagoas (MPE), a SMTT alegou que a barreira colocada para que os complementares não circulem no Centro de Maceió faz parte do plano de ações para trazer de volta os passageiros para o transporte coletivo da capital. 

Segundo a SMTT, a falta de fiscalização por parte da Arsal fez com que a situação ficasse impraticável. 

"A fiscalização em cima dos complementares não acontece, o descumprimento é total por parte dos motoristas, não há penalidade para esses motoristas por parte da Arsal. Se a SMTT for apreender todos os veículos da Arsal irregulares não sobraria nenhum", alegou Antônio Moura, superintendente da SMTT. 

“Não se cumpre absolutamente nada. Eles param em qualquer lugar, pegam passageiro em qualquer lugar e a Arsal não fiscaliza”, acrescentou.

Já a Arsal alegou que nem sequer houve uma conversa para buscar soluções em conjunto: "Fomos pegos de surpresa, por isso, tivemos que judicializar". 

"Em momento algum fomos chamados pela SMTT para ter essa discussão. Existe a Região Metropolitana e, da mesma maneira que a os clandestinos atuam em Maceió, também atuam nessa região. É uma problemática para todos", afirmou o presidente da Arsal, Lailson Ferreira.

A audiência foi presidida pelo promotor Max Martins. Na quinta-feira, 4, haverá uma audiência judicial a respeito de uma ação em 2017 sobre o mesmo assunto.