CONTRADIÇÃO
Estudo da Braskem sobre afundamento tinha erros grosseiros, diz CPRM
O estudo sobre o afundamento da região do Pinheiro, desenvolvido pela Braskem, foi colocado em xeque pelo assessor da diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial, Thales Sampaio.
Conforme o estudioso, a mineradora apresentou um levantamento com erros grosseiros. "Os dados de subsidência fornecidos pela Braskem não estavam corretos", declarou durante apresentação do laudo, nesta quarta-feira, 8. O evento está sendo realizado no auditório da Justiça Federal, na Serraria.
Em relatório desenvolvido pela própria empresa, apresentado na segunda-feira, 6, no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (Crea-AL), as causas pela instabilidade do solo seriam a falta de drenagem adequada aliada às falhas tectônicas, questões descartadas pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
Na ocasião, o advogado da Braskem, Bruno Maia, chegou a sugerir uma resolução para os problemas. "Consertar a tubulação que leva água para a lagoa o mais rápido possível".