JUSTIÇA

Acusada de mandar matar médico é condenada a 19 anos de reclusão

Por Redação 16/07/2019 - 09:28

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Foto: Adeildo Lobo
Ré foi interrogada pelo juiz John Silas, nesta segunda-feira
Ré foi interrogada pelo juiz John Silas, nesta segunda-feira

Terminou na madrugada desta terça-feira, 16, o julgamento de Silvana de Oliveira Lins Macêdo, acusada de mandar matar o médico Francisco Rodrigues Freire em 2007, no bairro do Prado, em Maceió.

Ela foi condenada a 19 anos e 3 meses de reclusão. O júri popular foi realizado no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, no Barro Duro.

Segundo a acusação, Silvana contratou uma pessoa para matar o médico endocrinologista, que seria seu amante. O julgamento foi presidido pelo juiz John Silas.

A ré foi considerada culpada pelo crime de homicídio. Depois da sentença, Silvana precisou ser levada a um hospital particular de Maceió.

Julgamento

Ao ser interrogada em júri popular, na segunda-feira, 15, a ré Silvana de Oliveira Lins Macêdo negou ter encomendado a morte de seu ex-companheiro. A vítima foi morta a tiros, em 2007, quando saia da casa da mãe, no bairro do Prado.

Silvana Macêdo afirmou que não pagou R$ 2.000 a Aldreis dos Santos Oliveira, condenado em 2014 como autor material do crime. "Não sei quem mandou matar. Ele mesmo [Aldreis] nega me conhecer", disse.

A ré e o médico viveram juntos por cerca de quatro anos. Ela reconheceu que o relacionamento com Francisco Freire era, muitas vezes, conturbado e que chegou a agredi-lo verbal e fisicamente. "Eu era ciumenta porque ele me dava motivo, mas não tenho nada a ver com esse crime".

O caso


O crime ocorreu em junho de 2007, na capital. Francisco Rodrigues Freire, de 54 anos, foi baleado e não resistiu aos ferimentos.

Em setembro de 2014, o réu Aldreis dos Santos Oliveira foi condenado a 22 anos e 5 meses de reclusão pelos disparos efetuados contra a vítima. A defesa, no entanto, interpôs recurso e o Tribunal de Justiça de Alagoas reformou a pena, fixando-a em 19 anos.

Para o Ministério Público, a mandante do crime foi Silvana Macêdo, que supostamente não se conformava com o término do relacionamento e com o fato de não ter sido reconhecida a união estável entre ela e o médico.


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