ANÁLISE DE BALNEABILIDADE

Resíduos de petróleo cru não afetam balneabilidade das praias no litoral de Alagoas

Por Tamara Albuquerque 11/10/2019 - 11:02
Atualização: 11/10/2019 - 11:32

ACESSIBILIDADE

Foto: Divulgação
Exames realizados pelo IMA e Ibama não mostram toxicidade em espécies ou na água do mar
Exames realizados pelo IMA e Ibama não mostram toxicidade em espécies ou na água do mar

Os resíduos de petróleo cru que aparecem desde setembro no litoral nordestino não contaminaram as águas das praias de Alagoas, segundo a aferição de balneabilidade realizada no laboratório do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA).

Apesar do produto ser considerado altamente tóxico, o IMA diz que os banhistas podem ter acesso ao mar com segurança. De acordo com o coordenador de Gerenciamento Costeiro do IMA, Ricardo César, não existe alteração na balneabilidade em função do óleo.

O técnico informa, ainda, que o óleo também não chegou a contaminar algumas espécies marinhas, como peixes, como revelam resultados de exames realizados pelo Ibama para detectar toxicidade.

O banhista, no entanto, deve evitar o contato com fragmentos do petróleo, na areia ou na água para evitar alergias, por exemplo. Os municípios afetados pelos resíduos de petróleo estão mantendo a limpeza das praias e já foram autorizados a enviar o material coletado à Central de Tratamento de Resíduos (CTR) que funciona no município do Pilar. 

Hoje, a CTR já começa a receber o material e iniciar o tratamento e destinação adequados.

O Litoral Sul de Maceió foi a área mais afetada e recebeu maior volume de óleo, cuja origem ainda não está confirmada pelos órgãos ambientais. Os resíduos de petróleo cru que chegaram a 138 localidades em 62 cidades de nove estados da Região Nordeste não é brasileiro e o governo ainda está investigando o responsável pelo derramamento do produto.


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