PREVENÇÃO
Alagoas registra 1,9 mil casos de dengue, doença que pode eclodir no verão

O surgimento da pandemia de coronavírus pode ter levado parte da população a relaxar nas medidas de prevenção contra o mosquito Aedes Aegypti. A chegada do verão, no entanto, preocupa os técnicos da área de saúde pelo aumento provável do número de criadouros do inseto transmissor da dengue, Zika e chicungunya. Nesta estação, a presença de chuvas passageiras e temperaturas mais altas favorecem a reprodução em qualquer local com água. Os cuidados, portanto, devem ser redobrados para que objetos não sirvam de criadouros.
Hoje, Dia Nacional de Combate ao Mosquito Aedes Aegypti, os órgãos da saúde alertam sobre a importância de eliminar os criadouros do inseto. Alagoas, segundo o último boletim do Ministério da Saúde, elaborado em agosto, registrou este ano 1.985 casos de dengue, 133 casos de Chikungunya e 112 casos de Zika.
É importante fazer uma limpeza e verificar regularmente pontos que podem acumular água. Entre as medidas que podem ser adotadas estão esvaziar garrafas e mantê-las com a boca virada para baixo, limpar calhas, colocar areia nos pratos de vasinhos das plantas, tampar tonéis, lixeiras e caixas-d'água e colocar objetos, como pneus e lonas, abrigados da chuva
Os sintomas das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti podem ser confundidos com doenças mais comuns, como gripes e resfriados. Por isso, é importante estar em alerta e, em caso de sintomas, procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados.
De janeiro até setembro deste ano, foram notificados no país 928.282 casos prováveis (taxa de incidência de 441,7 casos por 100 mil habitantes) de dengue no Brasil. Sobre os dados de chikungunya, foram 69.702 casos prováveis (taxa de incidência de 33,2 casos por 100 mil habitantes) e, em relação aos dados de zika, foram notificados 6.220 casos prováveis (taxa de incidência 3,0 casos por 100 mil habitantes) no país.