EDUCAÇÃO
Fiscalização encontra água imprópria para consumo em escolas do interior

Uma fiscalização realizada pelo Ministério Público de Alagoas comprovou a má qualidade da água oferecida aos alunos das escolas municipais Manoel Luiz de França, José Ladislau da Silva e Vereador José da Silva, em Porto Real do Colégio e em Igreja Nova. Os resultados foram divulgados nesta quinta-feira, 16.
A inspeção foi coordenada pelo promotor de Justiça Kleber Valadares e Ariadne Dantas, integrante do projeto e promotora dos municípios já referidos, respectivamente e contou com o apoio do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas no exame das amostras.
Em Porto Real do Colégio, eles estiveram nas Escolas Municipais Deputado José de Oliveira Costa, Vereador José da Silva Neri, Manoel Ferreira e Manoel Luiz de França e na Escola Estadual Santa Bulhões. Já em Igreja Nova, a visita ocorreu na Escola Municipal José Ladislau da Silva.
Em todas as unidades, foram recolhidas amostras da água fornecida a alunos e professores, a fim de se verificar a sua potabilidade. E, após análise realizada pelo IMA, ficou constatado que elas estão fornecendo água fora dos padrões de qualidade aos corpos docente e discente.
“Se a constatação foi de que a qualidade da água não está boa, em desconformidade com o que determina a lei, temos que buscar emergencialmente esse problema. Vamos cobrar as medidas já de imediato aos municípios e ao estado”, garantiu Kleber Valadares.
As inspeções também verificaram as estruturas das escolas, incluindo as questões relativas a saneamento básico, ocasião em que se constatou a necessidade de adequações, por exemplo, no que diz respeito a complementação do sistema de fossas sépticas, bem como possibilidade de adoção, em determinadas escolas, das fossas agroecológicas.
Ainda foi constatado que a maioria das unidades adotaram recentemente galões de água mineral para serem oferecidos aos alunos, porém, sem um fornecimento, a princípio, contínuo, o que poderá gerar interrupção no fornecimento da água mineral para os estudantes.
A reportagem tentou contato com as assessorias dos municípios de Porto Real do Colégio e Igreja Nova, mas até o momento não obteve retorno. O espaço segue aberto para futuros esclarecimentos.
Publicidade