PF não encontra dinheiro em espécie durante operação em Rio Largo

Documentos, celulares e mídias de informática foram apreendidos na manhã desta quinta-feira, 11, pela Polícia Federal em Alagoas Operação Beco da Pecúnia, que tem como alvo possíveis crimes de desvios de recursos públicos federais, lavagem de dinheiro e organização criminosa. 

A ação foi autorizada pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região - TRF5, sediado em Recife, Pernambuco. Em julho, Gonçalves havia recorrido para tentar barrar ordem de prisão expedida pela Justiça.

Os desvios teriam acontecido de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Serviço Único de Saúde (SUS), que teriam ocorrido no município de Rio Largo, sob administração do prefeito Gilberto Gonçalves (PP).relacionadas_esquerda

De acordo com informações confirmadas pela Polícia Federal, não foi apreendido dinheiro em espécie e todo material recolhido deverá passar agora por análise e perícia.

De acordo com a investigação, teriam ocorrido possíveis ilegalidades nas contratações e respectivos pagamentos realizados pela prefeitura entre os anos de 2019 e 2022, em favor de duas pessoas jurídicas, para aquisições de material de construção, peças e serviços para veículos, as quais teriam recebido do citado município o valor aproximado de R$ 20 milhões.

Ao todo foram cumpridos 35 mandados judiciais de busca e apreensão em seis municípios alagoanos (Maceió, Rio Largo, Messias, Paripueira, São Sebastião e Palmeira dos Índios) e 1 em São Paulo/SP, além do sequestro de bens móveis e imóveis para garantir o futuro ressarcimento aos cofres públicos no valor de R$ 12 milhões.

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