SAÚDE

Programa Mais Medicos oferta vagas em 31 cidades de Alagoas

Prefeituras listadas no edital devem indicar quantas vagas pretendem preencher
Por Adja Alvorável / Estagiária sob supervisão 18/04/2023 - 19:03
Atualização: 18/04/2023 - 19:28
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Arquivo/Agência Brasil
Programa Mais Médicos
Programa Mais Médicos

O Programa Mais Médicos abriu 41 vagas em 31 cidades de Alagoas para repor profissionais de saúde em localidades que deixaram de ser atendidas pelo programa do governo federal nos últimos seis anos. O edital foi publicado nesta terça-feira, 18, pelo Ministério da Saúde.

Neste primeiro momento, os gestores de saúde municipais dos locais indicados no edital devem indicar quantas vagas pretendem preencher.

O Ministério da Saúde pede prioridade no direcionamento dos profissionais a equipes de atenção básica que não têm médicos, ou que atendam populações que dependam exclusivamente do SUS e ainda a populações de ribeirinhos, quilombolas, assentados e indígenas. 

Como obrigações, as prefeituras devem garantir moradia ao profissional do projeto, alimentação e água potável, além de transporte adequado e seguro para o médico se deslocar ao local de trabalho que tiver difícil acesso.

Na página do Mais Médicos podem ser acessados o cronograma, lista dos municípios com adesão renovada e as respectivas vagas confirmadas de acordo com os Termos de Renovação ou de Adesão e Compromisso celebrados. 

Em Alagoas, as vagas são para os seguintes municípios:

Arapiraca

Belo Monte

Cacimbinhas

Campestre

Campo Alegre

Carneiros

Cha Preta

Colonia Leopoldina

Dois Riachos

Feira Grande

Girau do Ponciano

Igreja Nova

Inhapi

Joaquim Gomes

Junqueiro

Maragogi

Maravilha

Marechal Deodoro

Ouro Branco

Palmeira dos Índios

Pao de Açúcar 

Penedo

Pindoba

Piranhas

Poco das Trincheiras

Porto Calvo

Porto de Pedras

Santana do Ipanema

Sao Miguel dos Campos

Teotonio Vilela

Uniao dos Palmares

Criado em 2013, o Mais Médicos tem o objetivo de garantir o acesso dos brasileiros à saúde nas Unidades Básica de Saúde, a chamada Atenção Primária, que é considerada a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os médicos brasileiros formados no país têm preferência na seleção para o programa. Também poderão participar médicos intercambistas (brasileiros ou estrangeiros formados no exterior), que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde.

Em todo o Brasil, são ofertadas 6.652 distribuídas em 2.074 municípios, sendo que mil vagas são inéditas em localidades da Amazônia Legal. O edital também expande vagas em áreas que enfrentam dificuldades para manter médicos. É o primeiro chamamento público após o anúncio da retomada do programa, em 20 de março

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou o trabalho nas unidades básicas do SUS. “É no cotidiano dos serviços de saúde que são vividos os problemas e construídas soluções, através de um processo de aprendizado permanente”.

Segundo o Ministério da Saúde, 47% das vagas são para regiões de alta vulnerabilidade social, 27,5% a municípios de média vulnerabilidade; 10,6% estão indicadas a cidades com mais de 100 mil habitantes e baixo rendimento per capita, e o restante, 14,3%, serão vagas de reposição para os demais municípios.

Até o fim de 2023, o Ministério da Saúde prevê a abertura de 15 mil vagas do Mais Médicos, chegando, assim, a mais de 28 mil médicos atuando no país para prestar serviços a mais de 96 milhões de brasileiros. Para tal, o investimento do governo federal, neste ano, será de R$ 712 milhões.

Permanência

Para atrair e fixar os profissionais nas localidades, o Ministério da Saúde e o da Educação firmaram parceria para incentivar os médicos formados pelo Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) a trabalharem no programa. Com a adesão, estes terão ajuda para quitar o financiamento estudantil.

Agora os profissionais terão oportunidade de cursar uma especialização e mestrado e terão benefícios proporcionais ao valor mensal da bolsa para atuarem nas periferias e regiões mais remotas.

As médicas que se tornarem mães terão direito à compensação do valor pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para alcançar o valor da bolsa, durante os seis meses de licença maternidade. E os médicos que se tornarem pais também terão direito à licença.


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