POLÍTICA ALAGOANA
Assembleia Legislativa é considerada "ruim" em ranking de transparência
Casa de Tavares Bastos ocupa a 20ª posição no ranking da ONG Transparência Internacional
A Assembleia Legislativa de Alagoas faz parte das 11 que possuem um nível de transparência considerado ruim ou péssimo, aponta estudo realizado pela ONG Transparência Internacional - Brasil, divulgado nesta quinta-feira, 25.
O Índice de Transparência e Governança Pública analisa a publicidade de informações sobre viagens oficiais, normas de regulação do lobby, presença de deputados em plenário e salários pagos a servidores e deputados, além do uso das verbas das cotas parlamentares.
O estudo aponta que nenhuma Assembleia Legislativa obteve a classificação "ótimo" e apenas 4 Casas Legislativas tiveram desempenho "bom": a Câmara Legislativa do Distrito Federal foi possui o maior nível de transparência, seguida das Assembleias do Espírito Santo, Minas Gerais e Ceará.
Outros 12 estados tiveram desempenho considerado "regular", incluindo São Paulo, Bahia, Pernambuco e Santa Catarina. Tiveram desempenho "ruim" as Assembleias de oito estados: Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Amazonas, Tocantins e Rio de Janeiro
Em outros três o nível de transparência do Legislativo foi considerado "péssimo": Piauí, Amapá e Acre.
Nenhuma das 27 Casas Legislativas possui normas para regulamentar as atividades de lobby, tais como regras para a divulgação de reuniões ou interações de agentes públicos com grupos de interesse. Confira o ranking completo:
Conceito - Bom
- 1º Distrito Federal
- 2º Espírito Santo
- 3º Minas Gerais
- 4º Ceará
Conceito - Regular
- 5º Goiás
- 6º Mato Grosso
- 7º Rio Grande do Sul
- 8º Paraná
- 9º São Paulo
- 10º Bahia
- 11º Pernambuco
- 12º Rondônia
- 13º Santa Catarina
- 14º Maranhão
- 15º Pará
- 16º Roraima
Conceito - Ruim
- 17º Rio Grande do Norte
- 18º Mato Grosso do Sul
- 19º Paraíba
- 20º Alagoas
- 21º Sergipe
- 22º Amazonas
- 23º Tocantins
- 24º Rio de Janeiro
Conceito - Péssimo
- 25º Piauí
- 26º Amapá
- 27º Acre
Na avaliação de Renato Morgado, gerente de programas da Transparência Internacional no Brasil, o estudo mostra não haver correlação entre o tamanho ou desenvolvimento econômico dos estados e os resultados de transparência e boa governança.
"Estados pequenos conseguiram melhores resultados que estados grandes e mais ricos. Isso demonstra que, mais do que recursos financeiros, é necessário vontade política para implementar medidas que vão aproximar os cidadãos dos seus deputados", afirma.
O Índice de Transparência e Governança Pública foi publicado pela primeira vez em julho de 2022, com a avaliação dos níveis de transparência dos Executivos estaduais e distrital de todo o país.
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