POLÍTICA ALAGOANA

Assembleia Legislativa é considerada "ruim" em ranking de transparência

Casa de Tavares Bastos ocupa a 20ª posição no ranking da ONG Transparência Internacional
Por Bruno Fernandes 25/05/2023 - 12:02
Atualização: 25/05/2023 - 11:06
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Assembleia Legislativa de Alagoas
Assembleia Legislativa de Alagoas

A Assembleia Legislativa de Alagoas faz parte das 11 que possuem um nível de transparência considerado ruim ou péssimo, aponta estudo realizado pela ONG Transparência Internacional - Brasil, divulgado nesta quinta-feira, 25.

O Índice de Transparência e Governança Pública analisa a publicidade de informações sobre viagens oficiais, normas de regulação do lobby, presença de deputados em plenário e salários pagos a servidores e deputados, além do uso das verbas das cotas parlamentares.

O estudo aponta que nenhuma Assembleia Legislativa obteve a classificação "ótimo" e apenas 4 Casas Legislativas tiveram desempenho "bom": a Câmara Legislativa do Distrito Federal foi possui o maior nível de transparência, seguida das Assembleias do Espírito Santo, Minas Gerais e Ceará.

Outros 12 estados tiveram desempenho considerado "regular", incluindo São Paulo, Bahia, Pernambuco e Santa Catarina. Tiveram desempenho "ruim" as Assembleias de oito estados: Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Amazonas, Tocantins e Rio de Janeiro

Em outros três o nível de transparência do Legislativo foi considerado "péssimo": Piauí, Amapá e Acre.

Nenhuma das 27 Casas Legislativas possui normas para regulamentar as atividades de lobby, tais como regras para a divulgação de reuniões ou interações de agentes públicos com grupos de interesse. Confira o ranking completo:

Conceito - Bom

  • 1º Distrito Federal
  • 2º Espírito Santo
  • 3º Minas Gerais
  • 4º Ceará

Conceito - Regular

  • 5º Goiás
  • 6º Mato Grosso
  • 7º Rio Grande do Sul
  • 8º Paraná
  • 9º São Paulo
  • 10º Bahia
  • 11º Pernambuco
  • 12º Rondônia
  • 13º Santa Catarina
  • 14º Maranhão
  • 15º Pará
  • 16º Roraima

Conceito - Ruim

  • 17º Rio Grande do Norte
  • 18º Mato Grosso do Sul
  • 19º Paraíba
  • 20º Alagoas
  • 21º Sergipe
  • 22º Amazonas
  • 23º Tocantins
  • 24º Rio de Janeiro

Conceito - Péssimo

  • 25º Piauí
  • 26º Amapá
  • 27º Acre

Na avaliação de Renato Morgado, gerente de programas da Transparência Internacional no Brasil, o estudo mostra não haver correlação entre o tamanho ou desenvolvimento econômico dos estados e os resultados de transparência e boa governança.

"Estados pequenos conseguiram melhores resultados que estados grandes e mais ricos. Isso demonstra que, mais do que recursos financeiros, é necessário vontade política para implementar medidas que vão aproximar os cidadãos dos seus deputados", afirma.

O Índice de Transparência e Governança Pública foi publicado pela primeira vez em julho de 2022, com a avaliação dos níveis de transparência dos Executivos estaduais e distrital de todo o país.

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