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PAC 3 investirá R$ 47 bi em Alagoas e acirra disputa entre Renan e Lira
Ambos vão disputar o Senado em 2026 e querem fazer o governadorO lançamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) redefine a disputa eleitoral em Alagoas porque o controle dos R$ 47 bilhões direcionados nos próximos anos ao estado é que vai dar vantagem ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), ou ao senador Renan Calheiros (MDB). As obras do Novo PAC terão impacto direto nos municípios.
Lira e Calheiros dependem de acordos fechados com prefeitos e vereadores para conseguirem votos na futura disputa ao Senado, no ano de 2026. São duas vagas abertas, hoje ocupadas por Calheiros e Rodrigo Cunha (Podemos). Arthur Lira acionou o deputado federal Danilo Forte (União Brasil-CE), que é relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, para incluir uma rubrica que permita emendas ao orçamento no programa lançado esta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Danilo Forte diz que o governo não tem este dinheiro e precisará de emendas parlamentares.
“O PAC não cabe no Orçamento do tamanho que ele está hoje, a não ser que o governo tenha sucesso em zerar o deficit e haja crescimento econômico”, alegou. Lira não quer uma lei orçamentária ficcional, ou seja, promessa de dinheiro para obras nos currais eleitorais que não serão executadas.
Se o presidente da Câmara conseguir emplacar um dispositivo no orçamento que permita movimentar o programa do Governo Lula, Renan Calheiros será obrigado a dividir a paternidade de obras como o Canal do Sertão (cuja execução do trecho 5 está prevista no Novo PAC) ou construção e entrega de habitações, pauta que desperta muito interesse em Arthur Lira. Porque casas significam votos. Muitos votos.
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