valorização

Preço de imóveis à venda em Maceió subiu mais do que a inflação oficial

Índice FipeZap mostra que o bairro mais valorizado é Pajuçara
Por Tamara Albuquerque 10/11/2023 - 08:28

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Orla da Pajuçara
Orla da Pajuçara

Dados divulgados pelo Índice FipeZap+ nesta semana mostram que o preço médio de venda dos imóveis subiu 0,54% em outubro, um crescimento acumulado de 5,24% nos últimos 12 meses. Esse valor é maior do que o acúmulo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que cresceu no período 4,79%. Maceió, uma das 50 cidades pesquisadas pelo índice, contribui para a alta. Em outubro, a capital alagoana esteve em 13º lugar no ranking nacional entre as capitais mais caras, com o metro quadrado (m²) valendo R$ 8.104,00.

A média nacional do metro quadrado foi de R$ 8.666,00. Em termos de abrangência geográfica, a alta mensal nos preços residenciais foi observada em 47 das 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap de Venda Residencial, incluindo 15 das 16 capitais que integram essa lista. Maceió novamente está entre as primeiras com variação mais alta sendo: Porto Alegre (+1,62%); Goiânia (+1,35%); Maceió (+1,31%); João Pessoa (+1,30%), entre as demais. Baseado na amostra de anúncios de imóveis residenciais para venda em outubro de 2023, o Índice FipeZap mostra ainda quais bairros de Maceió registram maior valorização dos imóveis para venda.

Três bairros cobram o metro quadrado mais alto que a média nacional. O primeiro deles é Pajuçara. Para adquirir um imóvel no bairro, o consumidor precisa desembolsar o equivalente a R$ 9.571 por metro quadrado. Em seguida aparece Jatiúca, onde o m² é R$ 9.191. Ponta Verde vem em terceiro lugar (R$ 8.716), seguida pelo bairro do Poço (R$ 7.135), Gruta de Lourdes (R$ 5.791), Barro Duro (R$ 5.681) e Serraria (R$ 3.715). Entre as 16 capitais monitoradas, Vitória (ES) apresentou o valor médio por metro quadrado mais alto na amostra mensal (R$ 10.861/m²) seguida por Florianópolis (R$ 10.658/m²); São Paulo (R$ 10.625/m²); Rio de Janeiro (R$ 9.982/m²); Curitiba (R$ 8.993/m²); e Brasília (R$ 8.926/m²). Comparativamente, entre as capitais monitoradas com menor preço médio amostral, incluíram-se: Campo Grande (R$ 5.760/m²); João Pessoa (R$ 5.817/m²); Salvador (R$ 5.886/m²); Manaus (R$ 6.321/m²); e Porto Alegre (R$ 6.662/m²).

Maceió no topo


Com base nos últimos números divulgados, o Índice FipeZap de Venda Residencial passou a acumular uma alta de 4,43% no balanço parcial de 2023, superando a variação registrada pelo IGP-M/FGV no ano (-4,46%), bem como a inflação ao consumidor, calculada a partir do comportamento observado até setembro e a prévia de outubro do IPCA/IBGE* (+3,72%). A valorização dos imóveis residenciais entre janeiro e outubro do corrente ano abrangeu todas as localidades monitoradas pelo índice, incluindo as 16 capitais.

Neste caso, Maceió figura em primeiro lugar no ranking com (+14,09%). O percentual é muito superior à segunda capital com mais valorização de imóveis para a venda, que foi Goiânia (+11,48%). A partir de então temos: Florianópolis (+10,95%); Campo Grande (+10,23%); Manaus (+8,11%); João Pessoa (+7,69%); Belo Horizonte (+7,31%); Salvador (+6,34%); Curitiba (+5,24%); Fortaleza (+5,00%); São Paulo (+4,19%); Recife (+3,92%); Porto Alegre (+1,89%); Vitória (+1,67%); Brasília (+1,58%); e Rio de Janeiro (+1,35%). Na análise dos últimos 12 meses, o Índice FipeZap acumula uma alta nominal de 5,24% nos últimos 12 meses encerrados em outubro de 2023, superando assim o comportamento do IGP-M/FGV (-4,57%), bem como a variação acumulada pelo IPCA/IBGE* (+4,79%) nesse mesmo intervalo temporal. A valorização foi mais acentuada, também neste caso, entre imóveis residenciais com um dormitório (+6,40%), contrastando com a alta menos expressiva entre unidades com quatro ou mais dormitórios (+3,92%).

Individualmente, 49 das 50 cidades acompanhadas registraram aumentos de preço, incluindo as seguintes capitais: Maceió (+17,64%); Campo Grande (+15,55%); Goiânia (+15,01%); Florianópolis (+12,74%); Manaus (+9,90%); João Pessoa (+8,95%); Belo Horizonte (+7,64%); Curitiba (+7,11%); Recife (+6,91%); Fortaleza (+6,33%); Salvador (+5,77%); Vitória (+5,59%); São Paulo (+4,89%); Porto Alegre (+2,44%); Rio de Janeiro (+1,43%); e Brasília (+0,96%).

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