Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Hospital Santo Antônio e Hospital Médico Cirúrgico (antiga Maternidade Paulo Netto), ambos em Maceió, anunciaram nesta terça-feira,5, a possibilidade de início da paralisação das atividades por falta de recebimento de salários nos últimos três meses. A categoria cobra o pagamento dos meses de dezembro, janeiro e fevereiro atualizados, já que as unidades de saúde não implantaram, até agora, o piso nacional em vigor.

Os profissionais denunciam que os dois hospitais receberam recursos da União para pagar salários atualizados em outubro e não utilizaram o dinheiro para este fim. Além disso, a categoria denuncia a sobrecarga de trabalho, desvio de função e práticas de assédio moral dentro das empresas.

“As categorias aprovaram a realização de atos públicos nesta terça-feira (05), a partir das 07h, em frente a porta do Santo Antônio, na quarta-feira (06), um ato público em frente ao hospital médico cirúrgico e quinta-feira (07), se não houver quitação dos pagamentos, a paralisação dos serviços pela regularização dos salários”, explica o presidente do Sateal, Mário Jorge, enfatizando que a greve respeitará os critérios determinados pela lei.

Segundo os profissionais, a direção das empresas não dão satisfação do que está ocorrendo com as finanças dos hospitais e nem arriscam previsão de regularização das folhas salariais. Não há um canal de negociação, segundo o sindicato da categoria.

A reportagem do Extra entrou em contato com o Hospital Santo Antônio, que também é maternidade, e soube que o diretor da empresa, Paulo Holanda, estava em reunião para discutir a mobilização e possibilidade de greve dos profissionais. O Hospital Médico Cirúrgico, que fica na Cincinato Pinto, em Maceió, não estava com telefones funcionando, assim como as ligações com diretores da unidade não foram aceitas.

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